1,4 milhões de euros é o valor do contrato de concessão de serviços
aéreos regulares na rota Lisboa/Vila Real/Bragança/Vila
Real/Lisboa. É válido por apenas por sete meses. Aparentemente, sem
este subsídio, não haveria qualquer empresa interessada em fazer a
ligação aérea.
Os
preços dos voos, já com subsídios, não são favor nenhum. Por
exemplo, um voo de ida e volta Lisboa-Bragança fica em 123 euros.
Por esse valor, é possível fazer uma viagem Lisboa-Londres.
Não são comparáveis as tarifas de avião entre Lisboa e Londres com Bragança-Lisboa. São realidades distintas. De resto, 123 euros pelas viagens de ida e volta a Lisboa, a partir de Bragança, nem é caro. Pensem no mesmo trajecto feito de automóvel e verão quanto pagariam.
ResponderEliminarCaro Carlos, os 1,4 milhões pagos à empresa AeroVip são públicos, de todos nós, ou seja, pagamos todos, independentemente da sua utilização. E não se esqueça que, na prática, o bilhete custa 123 euros mais a fatia que lhe cabe, enquanto contribuinte, nestes 1,4 milhões anuais.Resultado, sai caro a todos, sem excepção.
ResponderEliminarObrigada,
BR
Não concordo com o Má Despesa Pública neste ponto! A ligação de um dos locais do país mais distante da capital a Lisboa é fundamental para a região! Reduzir as quase 6 horas de viagem para 1h30 aproxima a região dos centros de tomada de decisão! Além disso, para uma reunião matinal, retira a necessidade de viagem de véspera e estadia em hotel, o que oneraria mais o município (ou as empresas que teimam em não se fixar no concelho). Bragança fica, sem o voo, mais próximo de Madrid que de Lisboa! E para o nível de clientes (que nunca será tão grande como entre duas capitais) acho difícil oferecer voos mais baratos! E isso é semelhante aos voos inter-ilhas dos Açores! É obrigação de todos os contribuintes promover essa equidade regional, compreendendo a importância para a região! Não deixo de concordar que, com valores mais baixos e com uma promoção mais acentuada, a rota teria mais clientes, mas pesaria ainda mais no bolso do contribuinte. Com valores mais caros, ninguém a utilizaria. Penso que está encontrado o equilíbrio...
ResponderEliminarCaro João Dias, faz bem em discordar e ainda bem que tem certezas, nomeadamente quanto ao "equilíbrio" por si referido. Eu tenho muitas dúvidas quanto a esse aspecto, pois o dinheiro público em causa foi atribuído por ajuste directo quando a lei obriga a concurso público internacional. E também defendo que todos temos de contribuir para a equidade regional, daí estar mais preocupada com a taxa de saneamento básico deste concelho, com o acesso a cuidados de saúde dos seus habitantes,com a distância percorrida pela crianças para chegarem à escola, com a falta de água que já constitui um sério problema, etc. E gostava de saber qual a percentagem de população da região que utiliza este serviço e o "perfil" dos clientes da AEroVip nesta região.
ResponderEliminarObrigada
BR
Se vamos esperar por que esses problemas estejam todos resolvidos para poder ter investimento na área dos transportes, seria como obrigar novamente a esperar décadas para ser o último distrito a ter um quilómetro de autoestrada! E de certeza que o "perfil" não será tão diferente dos que utilizam a tap. Além disso, encravar o concelho não ajuda a melhorar os problemas que apontou. A empresa AeroVip ganhou por ajuste direto, mas na sequência da falência da empresa anterior, AeroCondor, e na tentativa de reparar rapidamente a falta que fazia. Como deve calcular, não será uma rota rentável... O vosso texto é falacioso.
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