O Europarque, em Santa Maria da Feira,
apresenta-se como um espaço para “congressos, seminários, feiras,
reuniões, banquetes, orquestras, concertos, recitais, ópera”. A
Associação Empresarial de Portugal (AEP), detentora de 51% do
capital do Europarque, em Santa Maria da Feira, reconheceu
recentemente a impossibilidade em honrar os pagamentos à banca, o
que conduzirá à execução do aval do Estado. Ou seja, a dívida
passa para o Estado.
Desde o início da sua
exploração, em 1996, o Europarque nunca teve resultados positivos.
“É um disparate, é um flop, um investimento falhado”,
considera José António Barros, actual presidente da AEP. O
Europarque custou 71 milhões de euros, dos quais 35 pagos pelos
contribuintes nacionais. Mais milhões serão agora pelos
contribuintes.
O Europarque tem um grande auditório
com 1.414 lugares; um pavilhão multiusos com 7.200 m²; e numerosas
salas de congressos, entre 35 e 1.000 m², adequadas para reuniões e
conferências, com capacidades que vão das 20 às 11.000 pessoas
(Fonte: Wikipedia). Tudo praticamente vazio.
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