O Ministério da Administração Interna (MAI) gastou nove milhões
de euros na compra, por ajuste directo, de software da Microsoft.
A compra de software da Microsoft foi aprovada
em Conselho de Ministros, ficando orçada em 9,3 milhões de euros. O
investimento tem em vista a actualização dos computadores do MAI
durante o triénio de 2012-2014.
Em declarações reproduzidas pelo Jornal de Negócios, a fonte do MAI sublinha que o investimento permitiu poupanças de 700
mil euros face a contratos similares assinados com a Microsoft no
passado. Além do custo inferior, o contrato anunciado agora prevê
um aumento de 1.500 licenças e uma redução de custos, que decorre
da integração de seis centros de dados numa única infraestrutura.
(Fonte: Exame Informática).
No
entanto, o leitor João G. deixa um alerta: “Existem
alternativas em open source que custam zero. O governo de um país
como a França, país certamente em situação financeira mais
confortável que a nossa, já há alguns anos que deu ordens que se
usasse apenas software em opensource nas instituições públicas.
Mas cá devemos andar a nadar em dinheiro para fazer este tipo de
gastos.”
Mas o open source não permite comissões pois não?
ResponderEliminarAtenção que o opensource é diferente de gratuito
ResponderEliminaré preciso ter MUITA atenção quando se fala no open source...
ResponderEliminarexistem vários estudos que mostram que na maioria das vezes o open source acaba por ser mais dispendioso (manutenção, suporte, instalações etc)
O governo de um país como a França, já há alguns anos que deu ordens que se usasse apenas software em opensource nas instituições públicas, por isso está certamente em situação financeira mais confortável que a nossa.
ResponderEliminarSim sim Sergio, estudos patrocinados pela Microsoft.
Também há estudos que dizem que o tabaco näo provoca cancro... patrocinados pela Philip Morris.
Por exemplo, é preciso comprar uma licença de Photoshop (mínimo säo 5 utilizadores) quando só 1 pessoa da organizaçäo a usa?
O mesmo para funçöes macro avançadas do Excel, que só 1% usa, e cujos resultados podem ser exportados para o OpenCalc. COmpra-se a licença para *essa* pessoa, e näo para toda a organizaçäo, que no fim de contas nem usa todas as funçöes do OpenCalc.
Câmara Municipal de Vieira do Minho adopta Software Livre
ResponderEliminarhttp://www.cm-vminho.pt/index.php?oid=9871&op=all
Olá.
ResponderEliminarEntão e o que se gasta à toa em alguns departamentos com "outsourcing" de sistemas de informação?
Conheço um sistema de informação, adquirido pelo Estado, em "outsourcing", por algumas centenas de milhares de Euros, para acompanhamento do desempenho das empresas do Estado e de empresas concessionadas, a funcionar num Gabinete de Estudos que era do Ministério das Obras Públicas, o qual sistema foi ignorado pela gente deste governo (O Doutor Álvaro não pode ver tudo...) aplicação essa que, provavelmente, vai morrer enquanto se adquire outra para fazer a mesma coisa.
Duas consequências, pelo menos, ocorrerão:
1 - Algum amigo de alguém vai ganhar umas massas a fazer
(refazer) a aplicação. Mas, que diabo, porque me lamento se a ordem é rica e os frades são poucos...
2 - Perder-se-á informação preciosa para o Estado (a menos que seja refeito o histórico, o que será moroso e terá custos elevados). Por outro lado a não existência de informação histórica poderá sempre, se convenientemente usada, justificar decisões de outro modo condenáveis...
3 - Os "Jotinhas" que entraram para os gabinetes à volta do Dr. Álvaro poderão meter água à vontade que, porque não há informação histórica que permita comparação, ninguém notará...
4 - Existia uma equipa a funcionar, produtiva, naquele Gabinete que foi desprezada e agora cria-se outra que, até que seja produtiva, não me doa a cabeça...
Quanto ao software aberto, não tenho dúvidas de que é moralmente obrigatório usá-lo. Não só pela penúria, mas agora, principalmente pela penúria. E existem directivas da UE ratificadas pelo nosso Governo e resolução do Governo recomendando aos organismo do Estado o seu uso.
Na situação económica em que nos encontramos, só deslumbrados patetas não encontrarão esse caminho.
Junto aos Franceses os Brasileiros como utilizadores, há décadas de software aberto.
Quanto aos custos de manutenção, de suporte, instalações, etc. será que o software de marca, comercial, não tem esses mesmos custos e, para além deles, o custo das licenças?
Não é a Micro$oft e outras empresas que tais quem periodicamente muda tudo (as interfaces) para que tudo fique na mesma e facturem aos clientes pela troca de botões por barras e ainda a formação das pessoas para acederem às novas interfaces onde esconderam os acessos às funcionalidades que previamente existiam?
A Micro$oft nunca foi conhecida pela excelência técnica mas sim pelas ferocidade e competência do seu contencioso...Por isso não será de temer inferioridade técnica no software aberto concorrente.
Estou farto desta gente...