Hoje assinala-se o Dia Internacional do
Preservativo – pretexto para reflectir sobre o “objecto”. No
início de Janeiro, António Diniz, director do Programa VIH/Sida,
esteve no Parlamento, onde confirmou vários problemas com a distribuição de medicamentos retrovirais e de preservativos.
António Diniz revelou que no fim de 2012 houve falta de medicamentos
retrovirais nos hospitais "em percentagem significativa"
provocada por dificuldades financeiras. Também houve problemas na
distribuição de preservativos. "Houve um défice de
distribuição. Quando pediam 100, só dávamos 30", admitiu o
mesmo responsável. Estes preservativos são distribuídos pelos
centros de saúde, associações e ONG de todo o país.
Graças a uma pesquisa no Base
percebe-se que a falta de preservativos resolveu-se com 75 mil euros
da Direcção-geral de Saúde que deram para comprar 1,5 milhões de
unidades. Para se ter uma ideia, esses 75 mil euros correspondem ao
dinheiro que a mesma Direcção-geral de Saúde paga à Esli para
estacionar os seus carros desde 2010 (25 mil euros, 28 mil euros e 18 mil euros). Parecem ser estas as prioridades em termos de segurança.
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