Há anos que o Má Despesa GRITA por mais transparência nas contas da Presidência da República. Esta gente cansa-nos, mas não
desistimos. O caso da detenção do director do Museu da Presidência
da Republica só vem demonstrar que para os lados de Belém reina a
má gestão do dinheiro público. Não há qualquer transparência na
contratação de serviços nem qualquer inventário dos objectos
existentes em Belém. Repare só nestas suspeitas reveladas pelo
Público.
- Objectos do Estado em casa de Diogo Gaspar. Móveis antigos, tapeçarias e quadros foram alguns dos objectos do espólio do Museu da Presidência da República que foram apreendidos pela Polícia Judiciária em casa do director da instituição, o historiador Diogo Gaspar, e de amigos seus. Os objectos apreendidos terão pertencido a antigos Presidentes da República ou terão sido oferecidos aos chefes de Estado nas suas visitas oficiais ao estrangeiro
- Peças oferecidas aos Presidentes da República sem qualquer controlo. “Até o Museu da Presidência ter sido inaugurado, em 2004, não havia qualquer regra que estabelecesse quem ficava com o quê e qual o destino a dar às peças, que ainda hoje podem ser ou não doadas ao museu”, refere o Público.
- Empresas do director trabalham para a própria Presidência. É que alguns dos “bens culturais e artísticos” foram encontrados em empresas ligadas a Diogo Gaspar que prestariam serviços à Presidência de República e ao respectivo museu. "As autoridades acreditam que estas empresas, pelo menos uma na área da museologia e outra do catering, serão de Diogo Gaspar, apesar de formalmente este não integrar os respectivos órgãos sociais. O director do Museu da Presidência usaria o seu lugar para contratar serviços a ele próprio, por valores acima do valor de mercado que prejudicariam o erário público".
- Quem são os “amigos” de Diogo Gaspar. O director do Museu ofereceu até peças da Presidência da República a “amigos”. Quem é esta gente?
- Os medalhados do costume. “Diogo Gaspar foi condecorado a 16 de Fevereiro de 2016 com o grau de Cavaleiro da Ordem de Santiago, pelo Presidente da República Aníbal Cavaco Silva, pelo seu trabalho prestado como responsável do Museu da Presidência da República, desde o seu início, em 2001. Diogo Gaspar foi escolhido para o cargo pelo Presidente Jorge Sampaio, que também o condecorou”, refere o Observador.
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