Corruption Perceptions Index 2017 by Transparency International |
O Índice de Percepção da Corrupção 2017 (Corruption Perceptions Index), da responsabilidade da ONG global anti-corrupção "Transparency International", foi recentemente apresentado e, sem surpresas, Portugal figura abaixo da média da UE. Além disso, e como denota a Transparência e Integridade, Associação Cívica- TIAC (ponto em Portugal daquela ONG internacional), "igualmente relevante é a circunstância de não se verificar praticamente nenhuma evolução desde 2012." A TIAC realça também que "os últimos dados do Eurobarómetro especial sobre Corrupção (Outubro 2017) são igualmente clarificadores: 92% dos portugueses acreditam que a corrupção é um problema comum no país, 54% afirma que o nível de corrupção aumentou, e 42% respondem que a corrupção afeta diretamente a sua vida diária.
Aproximadamente 50% dos inquiridos identifica a existência de corrupção nas instituições da administração pública central e local, destacando como agentes privilegiados da corrupção os partidos políticos e seus dirigentes (70%), Bancos e instituições financeiras (60%), e a generalidade dos servidores públicos (40% a 50%).
O setor privado, por seu lado, também se mostra altamente contaminado pela corrupção. 58% dos empresários inquiridos para o Eurobarómetro responderam que a corrupção é um obstáculo à prossecução dos seus negócios, entendendo o favorecimento de familiares e amigos de membros de instituições públicas como uma prática generalizada (59%).
Mais significativo, no entanto, é o impacto da corrupção na contratação pública, com 72% dos inquiridos a considerar que não ganharam contratos por esse motivo."
O negrito é nosso. Caso tenha conhecimento de algum caso de corrupção- em qualquer uma das suas variantes- no sector público, não hesite em escrever para madespesapublica@gmail.com (garantimos sempre o anonimato das fontes).
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