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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019
É hora de olhar para o que se passa em Vila Verde
O jornal Semanário V tem acompanhado o caso. A Câmara Municipal de Vila Verde mantém uma relação perigosa com vários presidentes de junta.
“Carlos Cerqueira Ferraz, eleito em 2013 como primeiro presidente de junta da União de Freguesias de Vilarinho, Barros Sande e Gomide celebrou pelo menos oito contratos de obras públicas com a Câmara de Vila Verde, em valor total de 463.591,34€, perto de meio milhão de euros, em litígio com o artigo 7, ponto 2, alinea c) da Lei Eleitoral dos Orgãos de Autarquia Locais – que impede membros da Assembleia Municipal que sejam em simultâneo da administração ou gerentes de uma empresa de celebrar contratos públicos na autarquia onde exercem cargos. Todos esses contratos foram celebrados pela autarquia através de ajuste direto com as duas empresas da qual Ferraz é sócio-gerente, sem recurso a qualquer concurso público. Em dezembro de 2018, Ferraz foi eleito vice-presidente da Assembleia Geral do PSD de Vila Verde”, destaca o jornal.
A relação Câmara/presidentes de Junta não fica por aqui. “Para além dos oito contratos celebrados no valor de 463.591,34€ entre António Vilela e Carlos Ferraz, também os presidentes de junta Carlos Cação (Vade), Vitor Mota (Esqueiros, Nevogilde e Travassós), Vítor Ramos (Turiz) e Joaquim Martins (Valbom e Passô) negociaram diretamente com a Câmara de Vila Verde entre 2014 e 2017, durante o segundo mandato de António Vilela, que parece ficar marcado pelo mandato dos autarcas empreiteiros”, destaca o mesmo jornal. Leia a reportagem do semanário V.
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