segunda-feira, 19 de março de 2012

Como a Madeira podia ter evitado a subida de impostos


Os cálculo foram feitos pelo jornal Público e parece que passaram ao lado da maioria dos portugueses. Um corte em 50 por cento nos subsídios ao desporto profissional, aos partidos e ao Jornal da Madeira seria o suficiente para evitar o agravamento fiscal sobre os contribuintes madeirenses. Um caso prático de quem não sabe cortar na má despesa.
O Orçamento da Região Autónoma para 2012, que contempla o famoso plano de resgate à Madeira, prevê um aumento de receitas na ordem dos 126 milhões de euros a que correspondem 2,5% do PIB regional. Em termos de impostos, as taxas passam a ser equiparadas às praticadas a nível nacional, sendo que com a subida do IRC e do IRS o Governo Regional arrecadar mais de 29 milhões de euros.
No entanto, se Alberto João Jardim tivesse optado por cortar na má despesa, os contribuintes não teriam de pagar mais IRS e IRC. Em causa estão os subsídios atribuídos aos clubes e associações desportivas, aos partidos representados no Parlamento Regional e ao Jornal da Madeira. Tomando como ponto de partida a média dos subsídios atribuídos por nos últimos anos, a redução de 50% dos apoios financeiros representaria um corte na despesa de 24,4 milhões; na diminuição da subvenção parlamentar resultaria uma poupança de 2,6 milhões; e no apoio ao Jornal da Madeira mais dois milhões. (Fonte Público/Agência Financeira)

O Má Despesa, por várias vezes, denunciou os incríveis gastos da Madeira. No ano passado até escreveu à troika.

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