segunda-feira, 20 de maio de 2013

Má Despesa vai ao Prós & Contras


Bárbara Rosa, co-autora do blogue e do livro Má Despesa Pública, integra o painel que esta noite vai debater no Prós e Contras (RTP1) o tema Quem quer e quem pode mudar Portugal.  

5 comentários:

  1. Antes de deixar o meu comentário, parece-me justo admitir que não conheço o presente blogue e, por isso, as minhas considerações serão de uma ordem diferente.
    Depois de ouvir Bárbara Rosa dizer no programa Prós e Contras que não existe esquerda e direita percebe-se desde logo as grandes dificuldades que o país enfrenta. A co-autora deste blogue acredita realmente nisso? Presumo que se considere neutra também, algo bastante perceptível na descrição encontrada no wook: "Anda atenta aos concursos públicos de admissão de pessoal do Município de Almada, pois almeja receber um relógio de ouro antes dos 60 anos." Na inocência de um qualquer cidadão português, a escolha deste exemplo específico para descrever a autora Bárbara Rosa foi, meramente, aleatório.
    Esta ideia que se tenta vender de não existir esquerda e direita é, simplesmente, errónea, toda e qualquer decisão implica opções. Ao optar está-se a escolher um caminho em detrimento de outro e aí existe sempre, quer se queira quer não, uma esquerda e uma direita, o que impede todas as decisões de serem neutras.
    A ida a estes debates em que o tema, no caso de hoje, é "mudar o país ou mudar de país?" devia ser valorizada para discutir seriamente, ao invés de se entrar em narrativas demagógicas ainda por cima com um tom de assertividade superior a todos os restantes presentes.
    Rúben Guerreiro

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  2. Boa noite, Bárbara Rosa!

    Fiquei embevecido e entusiasmado com o que lhe ouvi dizer no Prós e Contras desta noite.

    Quero dizer-lhe que tenho muita "fé" em Portugal.

    E cada vez ela se concretiza mais!

    Você, para mim, é prova disso! A par com pessoas como o Pedro Santos Guerreiro! (igualmente para mim)

    Adorei a sua intervenção.

    Acabei de ouvir o seu amigo (não fixei o nome dele) a falar sobre que só um em cada dez dos portugueses (jovens?) acredita nas outras pessoas!

    Eu sinto-me como uma dessas pessoas. Eu acredito em mim e nas outras pessoas! Serei ingénuo?? Sim sou! E sim, posso! :)

    E gostei imenso de sentir a sua refrescante intervenção!

    Pareceu-me igualmente a pessoa que menos falou, mas que foi mais fundo, mais à raiz da questão!

    Em cada momento podemos ser calados e receosos, ou, para falar, ou agir. Mesmo falando contra nós mesmos, pois, tal como você disse, todos somos Estado!

    Portanto, e resumindo:

    --- Todos devemos e podemos fazer algo!

    --- Desde logo deixando de temer, e em vez disso, lutar, e intervir!

    --- Cabe-nos a todos, não só ao "empreendedor" empresário (?) resolver o país!

    --- Quem intervém e age, empreende!

    --- Mesmo agastados e revoltados com a situação em que vivemos, temos de alçar as mangas, unir-nos, e, mesmo respeitando as diferenças, exigir a proverbial igualdade de oportunidade que liberta.

    --- Concordo plenamente quando disse que é a corrupção que mina o "status" (leia-se Estado). E quem de nós negaria um favorecimento para si ou para um próximo? Se lhe propusessem deixar os seus recibos verdes, por algo mais "seguro" aceitaria?

    --- Pois olhe, eu tenho quase a certeza que, tal como a vi falar no programa, recusaria esse "branqueamento". No entanto, você seria vinculada pelo que decidisse, pois esse é princípio natural da consciência humana! Ela é como a verdade, que sobrevem sempre! Tal como no seu universo formativo de jurista, há um nexo de causalidade inquebrável em cada gesto humano. E o que me pareceu extraordinário foi ver (ou julgar que vi), que pensa isso, isto é, que tudo o que fazemos tem consequência:

    Cá em Portugal, a consequência foi este deplorável estado. Mas como a vida não pára, também serão os nossos actos, e os de gente jovem como você e com a sua garra, que recolocarão o nosso país numa posição menos alvoroçada do que esta.

    Muito obrigado cara Bárbara!!!

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  3. Queria apenas parabenizar a intervenção da Bárbara durante o programa. É uma lufada de ar fresco haver algum pragmatismo na discussão pública.

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  4. Parabens Bárbara, gostei muito da sua intervenção, da sua frontalidade e pragmatismo. Revi-me imenso no seu discurso e tenho pena que o programa não tenha de facto permito discutir possiveis soluções e alternativas estratégicas para o país, como se impõe no presente contexto.

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