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segunda-feira, 30 de maio de 2016

O negócio da China da água de Ourém




O desabafo é de um seguidor do Má Despesa e diz respeito à concessão da água no concelho de Ourém. «A distribuição de água foi concessionada a uma empresa privada em Ourém, tal como noutros concelhos em Portugal. Neste momento, esta responsabilidade encontra-se a cargo da empresa chinesa BEWG (Be Water Group). Em anexo podem encontrar a carta que o meu pai recebeu no final do ano passado. Peço-vos que a leiam. Maravilha das concessões e privatizações: fica tudo mais caro por um mesmo serviço com a mesma qualidade... e tudo só "porque sim"», escreve o leitor.
A história é simples de contar. A autarquia decidiu em 1997 concessionar a gestão das águas do concelho, por 10 anos, à empresa privada CGE. Esse contrato foi renegociado em 2005, prevendo que em 2015 o concelho tivesse 56.800 habitantes. Como a população não atingiu esse número (ficou pelos 45 932 habitantes no Censos de 2011), o contrato determinava que a empresa privada fosse compensada por ter menos “clientes” do que os prometidos pela Câmara. A autarquia bem tentou, entretanto, mudar a situação, mas o tribunal arbitral não lhe deu razão. Resultado: o consumidor paga a falta de habitantes.
Em média até ao final do ano passado, uma família com três pessoas pagava 5,81 euros de água – a conta passou agora para os 8,62 euros. Uma família de quatro pessoas pagava 9,33 euros – a conta cresceu mais 4,43 euros para que os interesses da Beijing Enterprises Water Group Limited não ficassem a perder nem um euro.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Como Lagos (não) poupa água



No mundo moderno a água é considerada um bem precioso mas lá para os lados do concelho de Lagos a interpretação parece ser bem diferente - com consequências na correspondente gestão. Um leitor partilhou com o Má Despesa as fotos supra tiradas no passado dia 11 e às quais correspondem a seguinte legenda:
"Três cenas de rega no Parque da Cidade, em Lagos: uma árvore morta a ser regada abundantemente com um sistema gota-a-gota a funcionar em jacto de água; um caminho pedonal, de terra batida, já completamente ensopado e enlameado; e rega intensiva de quatro caminhos pedonais em betão."

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Despesas pouco patrióticas




O Gabinete do Secretário de Estado da Energia e da Inovação  e o Gabinete da Secretária de Estado do Turismo  gastam, em média, 230 euros mensais em água mineral e consumíveis
O Má Despesa não é alheio aos benefícios da água mineral para a saúde e beleza mas não compreende a razão pela qual estes governantes, nomeadamente a responsável pela pasta do Turismo, teimam em comprar aqueles bens a uma empresa estrangeira. E, ao menos, podiam copiar o exemplo de um colega de Governo, o Secretário de Estado da Indústria e do Desenvolvimento, o qual, aparentemente, é bem mais poupado, gastando em três anos o mesmo que os seus visados colegas gastam num ano. 

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Três dias de água a correr

O leitor Manuel Peres decidiu partilhar a mensagem que enviou à Câmara de Almodôvar sobre uma situação que ocorre, infelizmente, em vários pontos do país.
“Naturalmente que avarias e outras onomalias sempre houve e certamente continuarão a haver na nossa rede de água pública.
O que nunca houve foi tanta incúria e desinteresse por este precioso bem que é coisa pública.
A semana passada como certamente V. Exªs recordarão escrevi-Vos duas vezes
por causa do desperdício de água da rede pública. Hoje volto ao tema dado ser de todo inexplicável o facto de os serviços da Câmara terem detetado uma considerável fuga de água na Rua do Afonso e terem pura e simplesmente, abandonado a situação permitindo assim, deliberadamente, que se tenham perdido muitos e muitos metros cúbicos do precioso líquido por dia e durante três dias consecutivos. A incúria, a falta de brio profissional e o não apego à coisa pública ficou provado hoje, passadas 72 horas, quando em pouco mais de uma hora se localizou, se procedeu em conformidade e se acabou com a fuga que tanto prejuízo causou. Até parece que se desconhece que estamos em ano de extrema seca e mesmo que assim não  fosse, tais situações não são de consentir.”


terça-feira, 5 de julho de 2011

Quer saber o estado da água em Portugal?


O Instituto da Água (INAG) adjudicou por 192.900 euros a concepção e implementação do Portal da Água. A nova versão está já online. Apesar do valor em causa, o site não é capaz de informar os consumidores sobre qual o estado da qualidade da água que lhe é fornecida pelas entidades públicas. Por exemplo, se vive em Lisboa, o site apenas lhe diz que a entidades responsável pelo abastecimento é a EPAL.
A falta de informação não fica por aqui. Quer ir a uma das praias de Oeiras e gostava de saber qual o estado da água do mar? Mais uma vez, após quase 200 mil euros, não vai ter a resposta.