Não devemos esquecer aquilo que andamos a pagar e aquilo que os responsáveis públicos nos vendem quando se lembram de lançar obras - até porque o país está falido e a entrar numa nova era de "obras de interesse nacional". A primeira parceria público privada (PPP) portuguesa remonta a 1995 e teve como fim a construção da ponte Vasco da Gama. O último governo do agora Presidente da República propagandeou a obra a custo zero para os contribuintes e o ministro das obras públicas de então, Ferreira do Amaral, é presidente não executivo da Lusoponte. O contrato desta PPP já foi renegociado 9 vezes e já nos custou 700 milhões de euros. Sim, repete-se, 700 milhões de euros por uma obra que seria a custo zero para os nossos bolsos. Conheça a história deste mau negócio para o país na reportagem da RTP (no link: https://www.youtube.com/watch?v=91e9jc8BQiQ).
Blogue sobre advocacy em transparência e eficiência da gestão pública. E-mail: madespesapublica@gmail.com
Mostrar mensagens com a etiqueta lusoponte. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta lusoponte. Mostrar todas as mensagens
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
terça-feira, 2 de julho de 2013
Um país à beira da loucura
Os gastos disparatados
e os atentados à boa gestão dos dinheiros públicos continuam. Aqui
fica um apanhado do que saiu na imprensa nos últimos dias. Parece
impossível, mas Portugal em 2013 é isto mesmo.
- Trinta oliveiras em Abrantes custaram 60 mil euros. Esta autarquia PS adquiriu as árvores por ajuste direto a uma empresa da família do presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Paulo Catarino (PS).
- Uma ligação de comboio Porto-Vigo directa decidida por políticos e sem qualquer fundamentação económica ou que atenda às necessidades das populações. Meio caminho andado para andar às moscas e depois suspender esta ligação internacional.
- A Lusoponte foi considerada “um dos piores exemplos de concessões com portagem real que acarretam encargos para o Estado". Consta de um relatório elaborado por uma comissão parlamentar. Foi divulgado há quase duas semanas. Caiu no esquecimento.
- Tudo bons amigos. A Câmara Municipal de Odivelas está a ser investigada por ter celebrado contratos de ajuste directo no valor de cerca de 250 mil euros com escritórios de advogados cujos sócios eram ex-vereadores, deputados municipais ou funcionários da autarquia.
- Portimão é a nova Madeira. Todos os dias de descobre um buraco. Apenas um exemplo. A Portimão Urbis, empresa municipal da câmara com maior endividamento per capitado país, gastou 2,46 milhões a modernizar o estádio de futebol do Portimonense. Todos os contratos, adjudicados entre Agosto de 2010 e Outubro de 2011, foram celebrados sem qualquer concurso público.
Subscrever:
Mensagens (Atom)