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sexta-feira, 2 de março de 2018

Açores: A nobre luta de um deputado que (devia) envergonha(r) o Governo Regional



Se todos os "representantes do povo" fossem como o deputado açoriano Paulo Estevão (PPM), estamos em crer que o índice de desenvolvimento humano do país situar-se-ia ao nível dos países nórdicos. Paulo Estevão está em greve de fome há mais de 11 dias para reivindicar um refeitório escolar na escola Básica e Secundária Mouzinho da Silveira, na ilha do Corvo (única ilha do arquipélago sem cantina escolar). 25 dos 41 alunos da escola são beneficiários da acção social escolar (Fonte: RTP) mas não têm uma cantina onde possam almoçar e fazer as demais refeições compreendidas em horário escolar. O Governo Regional dos Açores devia canalizar alguma da atenção que dedica à promoção turística do arquipélago para resolver esse sinal de sub-administração regional. A título de exemplo (e para não referir tantos outros), o Governo Regional podia poupar algumas dezenas de milhares de euros de entre os mais de 1,7 milhões de euros (1.718.000,00 € +IVA) que gastou no ano passado em promoção turística só para o mercado espanhol. 

NB: Os quase 70 mil euros em plantas na BTL que difundimos na quarta-feira também constituiriam uma preciosa ajuda. 

segunda-feira, 1 de maio de 2017

MDP TV: "Que confiança podemos ter nos deputados?"



A pergunta é lançada pelo programa Sexta às 9, da RTP 1, do passado dia 21 de Abril (aqui) . "Há deputados que recebem mais 45 euros por cada sessão do Parlamento porque declararam moradas fora de Lisboa. O Sexta às 9 descobriu que pelo menos três dos parlamentares que mais dinheiro custam aos contribuintes têm casas na capital." Além disto, o programa também conta que apesar de já terem tomado posse como deputados há mais de ano e meio, vários ainda não entregaram as declarações obrigatórias de património junto do Tribunal Constitucional. 

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Cara a Cara com deputado/as no Festival Política



Gostaria de colocar uma questão directamente a um/a deputado/a, num ambiente informal, e sem ter de passar por um qualquer obstáculo burocrático? Então não perca o Festival Política- Abril em Lisboa que vai ter lugar no Cinema São Jorge, em Lisboa, nos próximos dias 21 e 22 de Abril. No dia 21, às 18.30h, vai ter lugar a iniciativa "Cara a Cara com deputados", e para falar com um/a deputado/a, ou vário/as, basta inscrever-se para o e-mail festivalpolitica@gmail, indicando a sua idade e o assunto que pretende abordar. Participam Sérgio Azevedo (PSD), Rita Rato (PCP), Heloísa Apolónia (PEV), Mariana Mortágua (Bloco de Esquerda), André Silva (PAN), Isabel Moreira (PS) e Ana Rita Bessa (CDS-PP). 

Consulte aqui toda a programação, bem como outros conteúdos relacionados com o tema da 1.ª edição do Festival Política, a Abstenção.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Sr. Presidente da Assembleia da República, este texto é para si



O país podia aproveitar esta maré da discussão dos privilégios (dos) políticos para acabar com eles de uma vez por todas. Para tal, basta revogar leis- o que requer vontade política nesse sentido. Se ela não existe, urge então reclamá-la. O Má Despesa decidiu enviar o texto que se segue para o presidente da Assembleia da República e pedimos aos nossos leitores que (copiem e) também enviem para o e-mail: gabpar@ar.parlamento.pt

Exm. Sr. Presidente da Assembleia da República
Dr. Eduardo Ferro Rodrigues,

A propósito da ressurreição da memória colectiva relativamente aos privilégios de alguns cidadãos políticos, venho, por este meio, solicitar-lhe que contribua para a credibilização do exercício da política e, consequentemente, da sociedade, bem como para a justiça social deste país. Para tal, gostaria que desafiasse os seus pares da Assembleia da República no sentido de apresentarem alterações legais ao estatuto dos titulares de cargos políticos, no que aos privilégios diz respeito. 
Estou em crer que esta solicitação assenta bem nos poderes/deveres decorrentes do mandato que lhe foi conferido pelos portugueses, o qual surge reforçado pela sua função de presidente da "Casa da Democracia". 
Fico a aguardar resposta ao meu pedido.

Com os melhores cumprimentos,

(assinatura)



quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Sr. Presidente do Tribunal Constitucional, este texto é para si (actualizado com a resposta do TC)



Segundo a comunicação social, o Tribunal Constitucional (TC) recusou-se a divulgar o nome dos deputados que subscreveram o pedido de análise de constitucionalidade da norma que previa a suspensão do pagamento das subvenções vitalícias a ex-titulares de cargos políticos cujo rendimento do agregado familiar fosse superior a dois mil euros. Em consequência, pedimos aos leitores que copiem o texto infra e o enviem para o endereço do presidente do Tribunal:  gabinete.presidente@tribconstitucional.pt


Exm. Sr. Presidente do Tribunal Constitucional,

Doutor Joaquim José Coelho de Sousa Ribeiro,

Na sequência do conhecimento público da declaração de inconstitucionalidade da norma que previa a suspensão do pagamento das subvenções vitalícias a ex-titulares de cargos políticos cujo rendimento do agregado familiar fosse superior a dois mil euros, e segundo a comunicação social, a instituição à qual preside recusou-se a divulgar o nome dos deputados que subscreveram o respectivo pedido de fiscalização sucessiva. Ora, tendo em conta a natureza pública da função dos "representantes do povo", bem como o interesse público-financeiro do assunto, gostaria de saber os fundamentos para essa recusa, à luz dos princípios do Estado de Direito.

Com os melhores cumprimentos, 

(assinatura)

(actualização)
Ontem o Má Despesa enviou o e-mail para o TC e hoje a instituição respondeu (registe-se a celeridade e conteúdo da resposta, o que é caso raro entre as instituições portuguesas). Partilhamos com os leitores a resposta obtida, a qual deve ser lida com atenção:

«Sobre o assunto que refere, sugerimos a leitura ao esclarecimento publicado na página do Tribunal Constitucional na internet, que tem por título “Esclarecimento - Acórdão n.º3/2016” e que, para maior rapidez de consulta, reproduzimos:
Em face de notícias incorretas veiculadas por alguns órgãos de comunicação social, relativas ao pedido que deu origem ao Acórdão n.º 3/2016, o Tribunal Constitucional esclarece que este processo, assim como todos os processos de fiscalização abstrata, é passível de consulta na Secretaria Judicial do Tribunal.
Nas suas decisões em processos de fiscalização abstrata, o Tribunal não tem por hábito referir o nome dos requerentes, indicando, isso sim, qual a entidade que suscitou a fiscalização de determinada(s) norma(s) (ex.: Presidente da República, Provedor de Justiça, um grupo de Deputados à Assembleia da República, o Procurador-Geral da República, etc.). Nesse sentido, o Acórdão a que V. Exa. faz referência não é exceção, pois nele consta a indicação do(s) requerente(s) como "um grupo de Deputados à Assembleia da República"


Assim, as notícias que referem que o Tribunal se "recusou a divulgar o nome dos deputados" ou ainda que o Tribunal tenha “alegado segredo” para omitir o nome dos requerentes são infundadas e incorretas, considerando que este processo, assim como todos os processos de fiscalização abstrata, é passível de consulta na Secretaria Judicial do Tribunal. Aliás, podemos acrescentar que nenhum dos órgãos de comunicação social responsáveis pela divulgação dessa informação contactou previamente o Tribunal para obter informação sobre o nome dos requerentes ou para solicitar a consulta do processo.
Aproveitamos para esclarecer que qualquer cidadão, incluindo V. Exa., pode consultar o processo, sem qualquer obstáculo, como aliás já foi feito por vários jornalistas que solicitaram a sua consulta.»

(o negrito é nosso)

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

"Arte de agradar, arte de enganar"


"No dia em que fui eleito deputado, em 2011, tinha duas autarquias e duas empresas municipais. Nesse dia, cedi esses clientes a um colega. E, embora mantendo a minha atividade [de revisor oficial de contas], nunca mais concorri a nenhum cliente público, para evitar a promiscuidade entre política e negócios." As palavras são de Virgílio Macedo, deputado do PSD pelo círculo eleitoral do Porto e presidente  da  estrutura distrital do seu partido, em entrevista ao Jornal de Notícias na semana passada. Leu bem? Então agora adivinhe qual foi a sociedade de revisores oficiais de contas que este ano auditou as contas da empresa municipal Águas e Parque Biológico de Gaia. A resposta é de caras e encontra-se na foto supra: Virgílio Macedo, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. O documento está assinado por outro técnico mas como diz quem paga- o povo-, "tanto faz dar na cabeça como na cabeça dar". 

terça-feira, 8 de abril de 2014

Os deputados que estão há 20 anos no Parlamento


Há deputados que têm assento no Parlamento português há mais de 20 anos. A constatação é do site Contratos Públicos que decidiu recolher os dados de cerca de 750 deputados que já passaram pela Assembleia desde 1992 e organizá-los pelo número de mandatos. Dezasseis deputados já vão em sete mandatos. Recorde-se que para os cargos de Presidente da República ou de Presidente de Câmara existe limitação de mandatos. Pode consultar a lista dos deputados mais antigos aqui.


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

As histórias de horror dos deputados da Madeira


Na Madeira a realidade supera largamente a ficção e uma história nunca vem só. A Assembleia Legislativa da Madeira (ALRAM) é conhecida pelos seus episódios tragicómicos e guarda histórias de horror para o interesse público. “Fiquei estupefacto, envergonhado e horrorizado ao verificar as despesas”, disse o procurador adjunto da República ao jornal Público. "Nunca pensei que um deputado se fosse instalar num hotel, a pedir coisas na piscina, em fato de banho”, à custa da subvenção que também serviu, disse, “para pagar gincanas de carrinhos de madeira” ou “65 viagens áreas entre o continente e Madeira, 34 só num dia”. “Há muitas despesas que não tinham nada a ver com a actividade parlamentar”. Este caso em julgamento reporta-se a 2006 e envolve dez deputados de todos os quadrantes políticos e ainda independentes por uso indevido e injustificado de mais de dois milhões de euros. Trata-se de um caso de violação do interesse público que não deixa dúvidas ao Ministério Público (MP).  Curiosamente, Guilherme Silva, deputado e vice-presidente da Assembleia da República, é um dos advogados de defesa. Já se sabe que o conflito de interesses não é o tema preferido dos deputados e depois dá nisto. O Má Despesa tem alguma dificuldade em perceber como é que os deputados, representantes de todo o país, podem andar a advogar contra o Estado/interesse público - representado pelo MP. Chega a ser bizarro mas, pelos vistos, é encarado com muita naturalidade. E o desvio de dinheiro público também, visto que o presidente da ALRAM, Miguel Mendonça, quando confrontado pelos jornalistas com as acusações do MP declarou que "esta é uma questão recorrente" e que as pessoas indiciadas "não devem perder o sono por causa disso". (Fonte:Expresso). E a procissão só agora começou pois falta marcar o julgamento das contas de 2007 da ALRAM, com um desvio de 4,3 milhões, e do processo das subvenções parlamentares de 2008 a 2010, envolvendo cerca de 12,5 milhões. 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Madeira, e que tal poupar na Assembleia?




Em 2012 a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira (ALRAM) orçamentou cerca de 14 milhões de euros (13.998.755 €) para as suas despesas. 2013 vai ser mais caro e estão previstas despesas superiores a 14 milhões de euros (14.282.500 €).
A RAM tem cerca de 267 mil habitantes (Censos 2011), número que representa 2,5% da população portuguesa, e conta com 47 deputados na ALRAM, fora os 5 deputados a que tem direito na Assembleia da República. Só para ter uma ideia, a RAM só tem pouco mais de 20 mil habitantes do que o distrito de Viana do Castelo (2,3% da população).
A Assembleia da República (AR), representante de 100% da população portuguesa, orçamentou para as despesas de 2012 (2.º orçamento suplementar) cerca de 105 milhões de euros.
Numa comparação simplista, com base na "regra de três simples", conclui-se que a ALRAM é, proporcionalmente, bem mais cara do que a AR - cinco vezes superior, tendo em conta o montante que "consome" para o número de portugueses que representa.
 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Da Assembleia da República sem exemplo




No passado dia 12 foi publicada, em Diário da República, a conta de gerência da Assembleia da República (AR) relativa ao ano de 2011. Ou seja, em Novembro de 2012 é publicada a informação relativa aos fluxos de dinheiro da AR durante 2011. 
Se a AR fosse uma empresa privada estava legalmente obrigada a apresentar as contas do ano de 2011 até 31 de Maio de 2012, junto dos serviços de Finanças. Mas como é a "casa da democracia", apresenta aos portugueses as contas de 2011 no final de 2012. 
Perante este indício da existência de uma relação problemática entre a AR e as suas contas, o Má Despesa logo recordou o orçamento suplementar apresentado pela AR em Julho de 2011, contemplando um acréscimo de despesa não prevista na ordem dos 16 milhões de euros. E recorde-se que o drama das contas de 2011 não se ficou por aí e no final de Dezembro de 2011 foi necessário aprovar o 2.º orçamento suplementar da AR para esse ano. 

O Má Despesa relembra algumas das despesas efectivas da AR no ano passado:

» Ajudas de custo-deputados..........................................................................€1.429.541,26
» Transportes-deputados................................................................................€2.053.360,30
» Subsídio de reintegração dos deputados.......................................................€198.661,44
» Grupo Desportivo Parlamentar..............................................................................€15.680.00
» Associação dos Ex-deputados...............................................................................€43.837,36
» Comunicações fixas- voz......................................................................................€182.939,15
» Comunicações móveis.........................................................................................€105.946,63
» Deslocações-viagens...........................................................................................€247.866,13
» Estadas...............................................................................................................€132.287,80
» Estudos, pareceres, projectos e consultoria.....................................................€172.698,28
» Seminários, exposições e similares....................................................................€85.812,05
» Serviços de restaurante, refeitório e cafetaria..................................................€326.404,14

terça-feira, 26 de abril de 2011

Parlamento dissolvido, mas viagens continuam

"Anualmente,há entre 200 a 250 viagens de deputados para reuniões e assembleias em órgãos internacionais".(...) a decisão de manter as viagens de representação da Assembleia da República (AR) em organizações internacionais foi decidida pelo presidente da AR, Jaime Gama. "A regra tem-se mantido. Após a dissolução, mantêm-se as deslocações de delegações a reuniões plenárias e das comissões dessas organizações." (Fonte: Público)