A Parque Expo é um bom (mau) exemplo de uma empresa pública -a todos os níveis. Além de fazer história no bolso dos contribuintes, é um marco deste blogue, inclusive do primeiro livro ao qual este deu origem. A extinção daquela empresa pública foi anunciada em 2011, pela então ministra Assunção Cristas. O Governo que anunciou a sua extinção já se foi mas a Parque Expo cá continua. O último ajuste directo publicado foi para serviços de mudanças pelo valor de 20 mil euros (mais IVA). O Má Despesa espera que a empresa pública vá para longe- e que não volte.
Blogue sobre advocacy em transparência e eficiência da gestão pública. E-mail: madespesapublica@gmail.com
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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
As teias da Parque Expo
"O Governo anunciou a liquidação da Parque Expo pouco tempo depois de tomar posse. Está a terminar a legislatura e ainda não conseguiu extinguir a empresa", noticiava o Jornal de Negócios no passado mês de Março, altura em que a empresa apresentava um passivo de 232 milhões de euros. Ou seja, a extinção desta empresa pública foi anunciada em 2011 pela então ministra do ambiente, Assunção Cristas, que tutelava a pasta. Estamos em Setembro de 2015 e no passado dia 8 a falida empresa pública publicou um ajuste directo no valor de 48 mil euros (mais IVA), por serviços de assessoria jurídica, durante 2 meses. A sociedade de advogados contemplada foi a de Luís Nobre Guedes. E nem houve convite a outras entidades.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Continua a não haver falta de má despesa
A constatação é da revista Sábado que, no último número, recordou dois casos de má despesa pública revelados aqui no blogue: os 104.910 euros para seguros de saúde de uma empresa cuja extinção foi anunciada em 2011 e os 19 mil euros para as medalhas dos trabalhadores do saneamento de Loures.
NB: A publicação escreve que o Má Despesa deu origem a um livro mas já existem dois livros desta saga: Má Despesa Pública (2012) e Má Despesa Pública nas Autarquias (2013), edições Alêtheia.
NB: A publicação escreve que o Má Despesa deu origem a um livro mas já existem dois livros desta saga: Má Despesa Pública (2012) e Má Despesa Pública nas Autarquias (2013), edições Alêtheia.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
A Parque Expo é mesmo uma vergonha
Todo o contribuinte português deve estar farto desta empresa pública. O Má Despesa está e não há forma de se ver livre dela- sentimento que deve ser partilhado pelo governo, tendo em conta que em 2011 anunciou a sua extinção para Junho deste ano. Sim, Junho já passou e a Parque Expo permanece, pois os 250 milhões de euros da sua dívida impedem a extinção, nas palavras da ministra Assunção Cristas, segundo noticiava o jornal Expresso no início do Verão (edição online de 11 de Junho). Estamos perante uma empresa pública que podia ser assumida como um hino de má gestão - para quem tem dúvidas basta ler o livro Má Despesa Pública, no qual vai encontrar, entre outros aspectos, a referência aos privilégios dos seus administradores (e colaboradores). E como o dinheiro vai mas os vícios continuam, na passada sexta-feira esta empresa publicou o anúncio do concurso público (anúncio de procedimento n.º 6139/2013, D.R. n.º: 237 Série II ) para aquisição de seguros de saúde e de vida, no total de 104.910,00€. Parece (má) piada, não parece?
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Quer chá e café? Faça uma paragem no grupo Parque Expo
"O grupo Parque Expo teve em 2011 um prejuízo de 18,4 milhões de euros. Nesse mesmo ano a empresa beneficiou de um aumento de capital de 50 milhões de euros, destinado essencialmente a reduzir o endividamento. A administração hoje em funções foi nomeada em 2011 com o propósito de gerir a empresa a pensar na sua extinção, em 2013", escreveu o Jornal de Negócios há menos de um mês.
O mesmo jornal referiu que a Parque Expo apresentou um endividamento bancário de 259 milhões de euros no final de Junho deste ano. E o Má Despesa descobriu que no mês seguinte, em Julho, esta empresa pública decidiu gastar 25.582,11 € para garantir café, chá e produtos afins, durante um ano, nas empresas do grupo, incluindo Pavilhão Atlântico.
Estão em causa mais de 2130 euros mensais, em café, chá e produtos afins, bebidos por alguns. Junte-se a eles até ao verão de 2013, pelo menos.
quarta-feira, 21 de março de 2012
Teme-se pela vida na Parque Expo
A Parque Expo - Gestão Urbana do Parque das Nações, S.A., não é conhecida por ser um bom exemplo de gestão pública. E todos sabem que a maior parte das regalias dos gestores (e outros) das empresas públicas não são publicadas. Contudo, o MDP sabe que a Parque Expo gastou, em menos de um ano, 242 mil euros (aqui e aqui) em seguros de vida. Mas parece que soube a pouco e lá foram mais 175 mil euros em seguros de saúde.
Com tanto seguro, bem que podem beber o chá e o café que têm ao dispor.
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