É uma história quase épica. A 13 de Janeiro de 2005, Vila Real e Benavente assinaram um acordo de cooperação intermunicipal para a criação da Associação Cidades Porta de Fronteira, cujo projecto mais arrojado se iria materializar no Centro Transfronteiriço de Serviços Logísticos. No ano seguinte, a imprensa local descrevia assim a abertura do concurso para a construção do Centro Transfronteiriço: “A autarquia de Vila Real pretende dotar a zona histórica com equipamentos ligados às actividades económicas com maior inovação, através da construção do Centro Transfronteiriço de Actividades Logísticas, na zona prevista no Plano de Pormenor do Centro Histórico, junto ao Hotel Miracorgo. (…) Pretende-se, assim, associar um dos espaços mais antigos da cidade às novas tecnologias, numa ligação estreita entre o passado e o futuro, por um lado, e equilibrar, espacialmente, os investimentos municipais, na cidade, por outro.” À data, o orçamento para a concepção do projecto e respectiva execução dos trabalhos era de 600 mil euros.
Quatro anos depois, em 2010, e com um projecto que ia num orçamentos de 3,5 milhões de euros, o empreiteiro faliu, perderam-se os fundos comunitários e o interesse em concluir o projecto. O jornal A Voz de Trás-Os-Montes ajuda a fazer o ponto de situação em 2011: “O esqueleto do projecto do Centro de Logística, que há mais de dois anos mancha o centro da cidade de Vila Real, já tem destino, irá servir de morada a uma nova Unidade de Saúde Familiar.”
Sem comentários:
Enviar um comentário