2012. Portugal. Um país, duas capitais europeias separadas por 25 quilómetros. Em Guimarães é a da Cultura, em Braga a da Juventude. Em Braga só a reabilitação do antigo edifício da GNR para sede da Capital Europeia da Juventude 2012 vai ultrapassar os dois milhões de euros.
Repare na ambição para a nova sede: “espaço multifacetado e polivalente, que proporcionará o contacto entre as diversas associações, grupos informais e os jovens, privilegiando o convívio, a partilha de conhecimento, o debate de ideias e a aprendizagem”. “Este equipamento estará dotado de biblioteca e de um espaço de desenvolvimento de competências nas novas tecnologias de informação e comunicação”, refere o Plano de Actividades da Câmara. Para quem não sabe, a Biblioteca Pública de Braga localiza-se a 50 metros do quartel da GNR. Boa sorte para o projecto!
A rivalidade entre povoações, prevalecente no Norte e Centro de Portugal, é uma poderosa razão para a despesa pública competitiva. Cada município procura exibir superioridade ao vizinho. Para isso faz despesa pública.
ResponderEliminarEntão a rivalidade entre Braga e Guimarães, é um caso muito bicudo...
Mas quem paga essas infantilidades bimbas de ter mais e melhor do que o vizinho...somos todos nós! E se crescessem um bocadinho e tratassem dos assuntos como homenzinhos e mulherzinhas civilizados de um país onde há cada vez mais gente a passar fome?!
ResponderEliminar"Espaço multifacetado e polivalente, que proporcionará o contacto entre as diversas associações, grupos informais e os jovens, privilegiando o convívio, a partilha de conhecimento, o debate de ideias e a aprendizagem”.
ResponderEliminarComo se não houvesse em Braga muitos espaços para grupos informais, para convívio, para partilha de conhecimento etc. Em contrapartida enviaram a GNR para uma casa alugada onde pagam uma fortuna mensal. Os dois milhões não chegavam para reabilitar o edifício que é enorme? E central? Não chegam os milhares de milhões que, neste país se pagam de arrendamento por tudo e por nada? Não chegam os automóveis "arrendados"? Só desperdício. Costa Gomes