«O antigo primeiro-ministro José
Sócrates deslocou-se em Julho de 2010 a Ervidel, freguesia do
concelho de Aljustrel, para anunciar a chegada da água de Alqueva à
albufeira do Roxo e inaugurar a mini-hídrica situada à beira do
espelho de água, para produzir energia a partir dos caudais
provenientes de Alqueva.
Decorrido ano e meio o equipamento, que
custou 2,9 milhões de euros, continua sem produzir energia. E tudo
leva a crer que esta situação se mantenha por mais dois ou três
anos. Isto, porque a cota que a albufeira do Roxo apresenta neste
momento, cerca de 75% da sua capacidade máxima, equivale a 73
milhões de metros cúbicos de água e as necessidades para rega,
abastecimento público das populações de Beja e Aljustrel e uso
industrial rondam os 20 milhões de metros cúbicos/ano. (…) No seu
espaço exterior são patentes os sinais da falta de manutenção,
com a erva a crescer e o lixo a acumular-se. Na parte traseira do
recinto em que a central foi montada, os pescadores têm um local de
eleição para lançar o isco no canal por onde a água deverá
entrar na albufeira. Mas a única vez em que isso aconteceu foi no
dia da inauguração da mini-hídrica, na presença de José
Sócrates, que assim quis celebrar a chegada da água da barragem de
Alqueva ao Roxo.» (Fonte: Público)
E o que dizia o ministro da
Agricultura, António Serrano, no dia da inauguração? “Vamos
garantir que 200 mil pessoas passam a ter acesso à água e que não
terão problemas em anos de seca. Esta vertente está concluída e
era uma das vertentes importantes do empreendimento do Alqueva”.
(Fonte: TSF)
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