segunda-feira, 26 de março de 2012

O caso da Volta a Portugal em bicicleta


Os lisboetas não se esquecem que no último Natal não houve iluminações decentes por causa de crise, no entanto, talvez desconheçam que a Câmara teve 250 mil euros para gastar, em 2011, só para realizar a final da Volta a Portugal na capital.
E não é um caso isolado, pois num olhar mais atento constata-se que há mais municípios que gostam muito desta prova. Repare nos seguintes  exemplos:



2 comentários:

  1. Não é gastar.É dinamizar a economia...Ou deverei dizer dinamitar?!

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  2. O caso da Volta a Portugal em Aveiro, tem algo mais do que Despesa Real; não deixa de ser uma despesa é certo, mas convém só acrescentar o seguinte:
    Aveiro gasta 220 mil euros, não com "a Volta a Portugal", mas com a empresa que organiza a Volta a Portugal, - é um pouco diferente; e o valor apresentado, diz respeito a um contrato que envolve 8 provas de ciclismo, realizadas ao longo de 4 anos.
    Ao longo de 4 anos, só a título de definição estratégica, é uma aposta do município no segmento turismo desportivo, potenciada num aumento exponencial de dormidas e lotação hoteleira, verdade de que ninguém fala; mas é uma realidade e há outras…
    Existem certamente, casos e exemplos de MÁ DESPESA PUBLICA, mas a Volta a Portugal, - prioridade definida pelo Município de Aveiro em 2010, não é ou não deve ser um desses casos.
    Mas esta é também só a nossa opinião!

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