terça-feira, 13 de março de 2012

O triste caso do Europarque



O Europarque, em Santa Maria da Feira, apresenta-se como um espaço para “congressos, seminários, feiras, reuniões, banquetes, orquestras, concertos, recitais, ópera”. A Associação Empresarial de Portugal (AEP), detentora de 51% do capital do Europarque, em Santa Maria da Feira, reconheceu recentemente a impossibilidade em honrar os pagamentos à banca, o que conduzirá à execução do aval do Estado. Ou seja, a dívida passa para o Estado.
Desde o início da sua exploração, em 1996, o Europarque nunca teve resultados positivos. “É um disparate, é um flop, um investimento falhado”, considera José António Barros, actual presidente da AEP. O Europarque custou 71 milhões de euros, dos quais 35 pagos pelos contribuintes nacionais. Mais milhões serão agora pelos contribuintes.
O Europarque tem um grande auditório com 1.414 lugares; um pavilhão multiusos com 7.200 m²; e numerosas salas de congressos, entre 35 e 1.000 m², adequadas para reuniões e conferências, com capacidades que vão das 20 às 11.000 pessoas (Fonte: Wikipedia). Tudo praticamente vazio.

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