segunda-feira, 7 de maio de 2012

A paixão pública pelo outsourcing (1)



São quase 65 mil euros em serviços de cópia e impressão pagos pelo Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu, IP, a uma entidade externa.  
O MDP conclui uma de duas: este instituto não tem impressoras nem papel (nem quer ter)  ou tem falta de recursos humanos para o fazer. Quanto a este último aspecto, aconselhamos uma consulta à tutela, uma vez que o Governo português vai despedir funcionários públicos. Até porque no mês passado lá gastou mais de 20 mil euros num estudo sobre matéria da sua competência. 

2 comentários:

  1. O Exemplo vem de cima !!
    Palavras para quê ? São artistas portugueses !

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  2. Caros Amigos do Má Despesa
    Como seguidor assíduo do vosso blog, penso que também não devemos implicar com tudo sem antes percebermos do que se trata. O outsourcing de cópia e impressão não é mais que uma renda que se paga às empresas fornecedoras dos equipamentos, que ficam responsáveis pela sua manutenção e substituição de toners, sendo as cópias e impressões realizados pela instituição que contrata os equipamentos nesta modalidade.
    Assim, em vez de se fazer um investimento avultado na compra de equipamentos de fotocópia, por exemplo, que estarão obsoletos em dois ou três anos e com encargos avultados de manutenção e substituição de peças, contratualiza-se uma renda mensal, que para além de permitir diluir o investimento por vários meses, permite uma renovação dos equipamentos no fim do contrato, sem que haja novo investimento nos mesmos.

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