terça-feira, 26 de junho de 2012

Funcionários públicos: despedimento vs. outsorcing






Como se sabe, um dos caminhos escolhidos por este governo para reduzir a despesa passa pelo despedimento de funcionários públicos. E segundo as metas acordadas com a troika, os despedimentos abrangerão cerca de 30 mil funcionários até 2014.  Mas esta realidade parece passar ao lado das entidades que o próprio governo tutela. 

Na semana passada, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P., abriu concurso para recrutar, em regime de outsorcing, serviços de secretariado durante 6 meses,  São mais de 800 mil euros  (1, 2,  3, 4,  5 para granjear fora aquilo que em "casa" abunda. 



6 comentários:

  1. Não sei se é de conhecimento público ou não, mas pelo menos o jornalista em causa deveria ter realizado um trabalho de pesquisa mais aprofundado, isto porque, esta ARS, tem a decorrer um procedimento concursal com vista ao preenchimento de mais 200 lugares, na área do secretariado. Mas apesar de esta minha informação ser mais que suficiente para contradizer os tais despedimentos VS Outsourcing, importa salientar que estes lugares posto a concurso não só são necessários como para provar esta ideia, temos este concurso publicado por esta notícia pelo espaço de 6 meses, justamente por esta carência e pelo facto de este procedimento concursal ainda estar a decorrer, supondo eu que ainda demore os tais 6 meses.
    NESTE CASO é de salutar o governo que apesar de tudo mantém o seu cariz social, gerando emprego nem que seja por 6 meses, ... Assinado por alguém q não pertence ao Governo e que em muitas medidas deste se encontra muito renitente quanto ao seu sucesso no futuro.

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  2. E para que são precisas 200 secretárias? Devem estar a brincar!

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    1. Para os novos tachos criados com as novas unidades funcionais: ULS; URAPS, UCC, ACES, etc..

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  3. estranho!!! conheço o caso contrário em que estão a sair os "outsourcings" para colocarem os funcionários do estado. O que eu achava perfeito se ao longo destes anos eles tivessem participado activamente nas actividades e tivessem estado como responsáveis dessas mesmas actividades, mas não foi isso que aconteceu. E agora atiram os funcionários para tarefas que nem sonham como se fazem ou para que servem ,prejudicando a sua auto-estima e também o bom funcionamento do funcionalismo público. Nunca ninguém ouviu falar de passagem de conhecimento?

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  4. Onde está o DR com a publicação do concurso para 200 lugares, para confirmar a informação do anónimo. Se não prova, não existe...

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  5. Numa situação como a que actualmente presenciamos o mais natural é o referido concurso ter uma 'morte natural' e nada ser feito de modo a ficar na mesma situação, o que aliás já é estranho dado o facto de haver excesso de funcionários noutros organismos e neste momento a linha directiva ser a mobilidade de recursos humanos entre organismos. Temos ainda o caso de estarem, por decreto-lei, impedidos os concursos externos, logo várias discrepâncias na situação descrita.

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