quarta-feira, 22 de agosto de 2012

IEFP vai à Feira de Artesanato


É já um pouco antigo mas vale a pena trazer à luz do dia como reflexão. O IEFP esteve presente na Feira do Artesanato da FIL com um stand próprio. Só para a montagem e desmontagem de um stand foram (pelo menos) 45 mil euros. Este valor não cobre, nem de perto, o valor total que este instituto terá pago por esta acção de charme junto dos artesãos e dos visitantes. Entretanto, o desemprego em Portugal continua a aumentar.

3 comentários:

  1. ...tive que ler 2 vezes, montar e desmontar um stand 45.000€ ?? Qual foi a empresa "vencedora" desta aquisição? Será que o Ministro do Emprego sabe desta despesa?

    Desempregado Atento

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  2. Olá!

    Li(comprei) o vosso livro e a vossa coragem catalizou a minha ira latente, por saber que não estou só, mas também, por ter um pólo aglutinador para muitos como eu, e logo, com pezinhos no jornalismo que cá no burgo se produz.

    Faço votos que a vossa clarividência, não se esfume quando, amanhã, um contracto simpático vos seja acenado por um dos "donos do sistema".

    Digo isto porque considero de extrema coragem - para jornalistas, regra geral colaborando com entidades que vivem da publicidade - tocarem o exagero de exposição de imagem de um ente público. Como podiam tocar de vários...

    Já repararam no apoio que a RTP1 a Antena1 e a Antena3 estão a dar às festas do Crato?

    Sabem o que é o Crato?
    3776 habitantes, 116 funcionários municipais...

    Como é possível, que um município sem qualquer rasgo de pujança económica (ou financeira) sem projecto conhecido que, aceitavelmente, possa melhorar o seu futuro ESBANJE dinheiro, anualmente, em festas, apoiado por entidades públicas deficitárias que sobrevivem com os NOSSOS IMPOSTOS...?

    Qual a vantagem que a RTP as Antenas 1 e 3 esperam tirar da publicidade às loucas festas no Crato?

    Má despesa pública? Loucura pública, diria eu, e acrescentava: alienada e achincalhante do pagador de impostos!

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  3. O IEFP é uma vergonha nacional. Em primeiro lugar, o atendimento é extremamente lento. Depois, só atendem pessoas até às 15h (horariozinho bom de funcionário público...).
    A melhor prova de que o IEFP não cumpre a sua função é a proliferação de empresas de trabalho temporário. Como é possível empresas que recebem uma parte do salário dos trabalhadores contratados através delas terem mais procura e oferta de emprego do que o IEFP?
    Independentemente do erro que é meter intermediários entre os trabalhadores e as empresas, porque oneram o processo, seja à custa de uns ou de outras, a verdade é que elas têm vindo a conquistar o seu espaço. Isto significa que trabalham bem. O mesmo não se pode dizer do IEFP.
    Gostaria de saber se existem dados estatísticos que demonstrem quantas pessoas são contratadas por ano através do IEFP, das empresas de trabalho temporário e directamente. Se esses dados fossem divulgados, quer-me parecer que a entidade pública ficaria muito mal na fotografia. Conheço muita gente que não tem direito a fundo de desemprego e que pura e simplesmente não quer saber do IEFP! Porque será?

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