A Transparência
e Integridade, Associação Cívica (TIAC) assinalou o Dia
Internacional de Combate à Corrupção com o lançamento em
Portugal da campanha Hora de Acordar. Trata-se de uma iniciativa da
rede anti-corrupção Transparency
International, que já foi implementada em 17 países. Vale a
pena ler e partilhar o vídeo que pretende chamar a atenção dos
cidadãos para o flagelo da corrupção, desde os grandes negócios
até à cunha.
Também o programa
Negócios da Semana (SIC Notícias) de 5 de Dezembro foi dedicado à
Corrupção em Portugal. O jornalista José Gomes Ferreira convidou
Paulo Morais (TIAC), Eduardo Dâmaso (Correio da Manhã) e Domingos
de Azevedo (Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas) para discutirem o
tema. Deste programa extraímos 10 conclusões sobre o tema:
1. Países mais
corruptos têm mais dificuldades nas contas públicas
2. Em
Portugal, quem negoceia em nome do Estado, negoceia em nome dos
privados;
3. Praticamente todos os ex-ministros de referência das grandes obras públicas trabalham agora para empresas ligadas às PPP;
4. O tráfico de influências e a gestão danosa são praticamente impossíveis de provar em Portugal;
3. Praticamente todos os ex-ministros de referência das grandes obras públicas trabalham agora para empresas ligadas às PPP;
4. O tráfico de influências e a gestão danosa são praticamente impossíveis de provar em Portugal;
5.
Há negócios imobiliários, por vezes com a conivência de
autarcas, que garantem margens na ordem dos 900%;
6. Fundos
imobiliários estão isentos de IMI. Grupos económicos conseguem
definir política fiscal do Estado;
7. Uma parte significativa
dos deputados portugueses, de membros do governo e do Banco de
Portugal está ligada a sociedades de advogados, banca e grandes
grupos portugueses;
8. Paulo Rangel e António Vitorino
encontram-se de manhã em escritórios de advogados e à noite
debatem, frente-a-frente, na TV assuntos de causa pública;
9.
Continua a não haver uma lei eficaz que puna o enriquecimento
ilícito;
10. É possível recuperar dinheiro do BPN (via
Parvalorem) e confiscar as fortunas feitas à custa da corrupção.
Presidente da República, governo e justiça não actuam.
Em Portugal(e em geral…),vive-se numa situação onde são os mais corruptos que fazem as leis.Numa situação onde num outro país há associações e organismos que protegem os ‘pequenos’ contra o 'peixe graúdo’,aqui,uma pessoa quase que tem receio de denunciar ou acusar alguém com um posto importante de corrupção.Os exemplos não faltam.
ResponderEliminarJunte-se a isso,uma certa ‘cobardia’ que foi cultivada no cidadão ao longo do tempo (o passivo da ditadura?),e obtem-se a situação que se vive hoje.
Os meus país atacaram a ordem dos médicos e o hospital de Coimbra por negligência e danos,o caso acabou por prescindir,passados três anos…E o tempo que durou,o advogado que devia defender o caso para os meus país,tentou sempre dissuadir-los e assustár-los.
No fundo,a ordem dos advogados a defender a ordem dos médicos…Não são esses senhores que vimos no governo e nos gabinetes ministeriais?