A Presidência do Conselho de Ministros não dá sossego ao Má Despesa. Desta vez é um contrato de 60 mil euros, válido por dois anos, em nome de Gonçalo Castel-Branco Unipessoal. Segundo o contrato, a pessoa em causa apenas precisa de trabalhar 480 horas por ano, ou seja, 40 horas por mês. Cada hora de trabalho para tratar da “estratégia digital” do governo rende 62,50 euros.
Claro que a história não fica por aqui. O Má Despesa revelou há mais de um ano que Gonçalo Castel-Branco iria, segundo o contrato publicado, ganhar 72 mil euros num ano por serviços de “consultoria em gestão de projectos”. Após a denúncia, o mesmo contrato foi alterado e os 72 mil euros passaram a corresponder a três anos, isto é, até 2014. Chegados a 2013, a Presidência do Conselho de Ministros lá encontrou um part-time de luxo, porque os tempos não estão fáceis para ninguém.
PS: Talvez passe pela "estratégia digital" do governo corrigir esta informação.
E depois querem o Coelho, o Portas, o Gaspar e toda essa gentinha, que o esmifrado cidadão contribuinte engula a fraude que está a ser o combate às verdadeiras gorduras do Estado...É só estar minimamente atento para perceber como, enquanto se atacam ferozmente direitos básicos da população anónima em nome da redução do défice público, apenas mudaram os actores principais na tragédia da vidinha lustrosa à sombra dos dinheiros públicos. Ainda e apenas como mais um mero exemplo dos últimos dias, depois dos "técnicos especialistas" de 21 e 22 anos contratados pelo governo para a equipa de acompanhamento do Memorando com a Troika, ainda há dois dias foi anunciada mais uma "reestruturação" da Protecção Civil: Mais cinco organismos, mais uma mão cheia de tachos para os boys que o primeiro ministro dizia que iam acabar... Aguenta, Zé!... Até um dia...
ResponderEliminarNão sei qual a competência do indivíduo contratado, mas é importante que o Má Despesa não use argumentos populistas. É que o preço de cada hora de trabalho nessa área - 62,5€ - está dentro dos parâmetros habituais. E isso é fácil de comprovar contactando as empresas que fornecem esse tipode serviços.
ResponderEliminarQuais quer que sejam as competencias do individuo e o tipo de serviço cheira a despesismo, um estado que nao tem dinheiro para a saude, educaçao etc nao pode pagar esta quantia por hora.
EliminarCoitados, trabalham que se fartam para ganharem 62,5 € à hora. E, aqueles que trabalham o mes inteiro para ganharem o ordenado minimo? Depois querem que as pessoas trbalhem? Devem ter uma vontado! Fazem como eu, só faço o minimo para não me chatearem .....
ResponderEliminarCambada de xulos .....