O livro Má Despesa
Pública dá bastante destaque aos erros de gestão da Expo 98. Mesmo
assim, a administração tinha regalias muito simpáticas.
Relembramos algumas, a propósito dos 15 anos da abertura da
exposição. No livro encontra mais exemplo:
• Gratificação mensal: Os membros
do Conselho de Administração tiveram direito a uma gratificação
especial durante o período de realização da Exposição Mundial e
até ao final de 1998. A gratificação mensal do presidente da
empresa foi de 516 135 escudos (2574 euros);
• Gratificação por mérito: Nos
anos de 1996 e 1997, foi atribuída uma gratificação por mérito
aos administradores da Parque Expo’98, por cada ano, de valor
equivalente a quatro meses de remuneração-base mensal;
• Cartões de crédito: Os membros da
administração tinham direito a cartão de crédito para fazer face
a despesas atinentes ao exercício das suas funções;
• Viaturas de serviço: Os
administradores tinham direito a carro, adquirido por contrato de
aluguer de longa duração, e podiam optar pela sua aquisição
decorridos três anos e mediante o pagamento do respectivo valor
residual;
• Prémios de fim de contrato: A
Comissão Executiva do Conselho de Administração aprovou a
atribuição de uma retribuição especial no final do contrato dos
trabalhadores, a pagar na data de cessação ou
a 31 de Dezembro de 1998. Até o
pessoal em regime de requisição, em comissão de serviço e em
regime de prestação de serviços teve direito a esta retribuição
especial. Estes prémios custaram(-nos) cerca de 2,7 milhões de
contos (13,4 milhões de euros) e contemplaram 4100 trabalhadores.
Uma ideia mais abrangente seria ver o que se prometeu com as despesas da Expo/o que se gastou/o que se gerou/quem lucrou .
ResponderEliminarSe alguem tiver dados partilhe connosco.Ver quem pagou e quem beneficiou no fim diz-nos normalmente quanto fomos enganados.