A co-autora do livro “Má Despesa
Públicas nas Autarquias”, Bárbara Rosa, foi entrevistada no
programa Edição da Noite da Rádio Renascença. Oiça aqui a entrevista onde se fala da irresponsabilidade do uso de dinheiros públicos.
Aqui segue um resumo: «Quase todas
endividadas, nem sempre as autarquias fazem obra de acordo com as
necessidades dos seus munícipes. No livro “Má Despesa Pública
nas Autarquias”, Bárbara Rosa e Rui Oliveira Marques referem
vários casos que, na sua opinião, já deveriam ter suscitado a
intervenção do Ministério Público. Promiscuidade,
irresponsabilidade e incompetência são algumas das manifestações
que os escritores Bárbara Rosa e Rui Oliveira Marques encontraram
nos muitos casos que relatam no livro “ Má Despesa Pública nas
Autarquias”. A poucos dias das eleições autárquicas, os dois
autores afirmam que quiseram, com o livro, despertar a atenção dos
eleitores para o modo como é gasto o dinheiro com que cada um de nós
contribui para a sua Câmara.
Em muitos casos, é mal gasto: em projectos megalómanos – muitos desadequados às necessidades das populações e, ainda muitos mais, desnecessários; dos pavilhões e piscinas aos estádios do euro, das medalhas, estátuas, espectáculos e festivais às cidades do cinema; dos jardins aos parques temáticos e rotundas, das assessorias e comunicações às viagens e frota automóvel. Bárbara Rosa e Rui Oliveira Marques frisam que não pretendem diabolizar os autarcas, mas a verdade é que não faltam exemplos de como gastar dinheiro que não existe. A autora diz mesmo que não percebe como é que o Ministério Público, o único que pode iniciar um processo crime, não intervém mais.
Segundo o ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, em Junho já tinham sido atribuídos 810 milhões de euros a 110 Câmaras, ao abrigo do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL). Outras 18 autarquias esperavam o visto do Tribunal de Contas para receber 166 milhões de euros.» (Fonte: RR)
Em muitos casos, é mal gasto: em projectos megalómanos – muitos desadequados às necessidades das populações e, ainda muitos mais, desnecessários; dos pavilhões e piscinas aos estádios do euro, das medalhas, estátuas, espectáculos e festivais às cidades do cinema; dos jardins aos parques temáticos e rotundas, das assessorias e comunicações às viagens e frota automóvel. Bárbara Rosa e Rui Oliveira Marques frisam que não pretendem diabolizar os autarcas, mas a verdade é que não faltam exemplos de como gastar dinheiro que não existe. A autora diz mesmo que não percebe como é que o Ministério Público, o único que pode iniciar um processo crime, não intervém mais.
Segundo o ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, em Junho já tinham sido atribuídos 810 milhões de euros a 110 Câmaras, ao abrigo do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL). Outras 18 autarquias esperavam o visto do Tribunal de Contas para receber 166 milhões de euros.» (Fonte: RR)
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