sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A Má Despesa Pública é uma arte

Na próxima semana, a partir de terça-feira o Má Despesa Pública vai ocupar a Sala da Nação – Embaixada de Terra Nenhuma, no âmbito da Trienal de Arquitectura de Lisboa. Cinco criadores vão apresentar a sua visão sobre má gestão, a falta de transparência do Estado e a apatia cívica e política dos cidadão perante a vida do Estado. A exposição vai estar patente de terça a sábado, das 15h às 22h, e localiza-se na Rua de O Século, 79, no Bairro Alto, no Palácio Pombal/Carpe Diem. A intervenção do Má Despesa Pública não fica por aqui. Para sábado, 30 de Novembro, preparamos uma tarde especial de reflexão e intervenção. Entretanto, conheça os artistas que aceitaram o nosso desafio:

Jorge Matos
Nasceu em 1978. Queria ser, em rapaz, Professor de História. Mas isso é passado e agora trabalha na Publicidade, onde começou há mais de dez anos. Trabalha marcas, escreve ocasionalmente, ganhou uma menção honrosa na Experimenta Design em 2003, foi vice-editor da secção Gróia na revista Vice Portugal e é um dos co-fundadores do Guimarães noc noc, evento artístico que se realiza na cidade que o viu crescer. Foi ao Japão para um intercâmbio com artistas. Desde aí, o sushi português não lhe sabe da mesma forma. 

Patrícia Gameiro de Brito
Nasceu em Setúbal em 1969. Estudou Direito, mas a perspectiva de passar os dias presa a códigos e a cânones levou-a a abandonar o curso no último ano e a estudar jornalismo. Apaixonada, desde sempre, por literatura, História e viagens, vai coleccionando empregos que, de vez em quando, troca pela liberdade de partir sozinha de mochila às costas. De jornalista de O Independente, a repórter freelancer, de assessora cultural, a DJ nas horas vagas, é adepta do nomadismo como filosofia de vida, o que pratica sempre que pode. É editora, desde 2009, da UP, a revista de bordo da TAP

Rui de Abreu
Nasceu em Lisboa, em 1979. O seu passatempo preferido em criança era desenhar casas, palácios e castelos, distribuindo divisões por piratas, reis e demais personagens. Arquitecto desde o tempo em que se escrevia com c, é também doutorando em Arquitectura e Urbanismo pela Universidade Técnica, tendo desenvolvido projectos de arquitectura e reabilitação. Deve à falência do Lehman Brothers a interrupção de uma carreira profissional em Londres, pela evaporação de 90% da carteira de encomendas. Pelo seu interesse por História, não perde uma oportunidade para fazer visitas guiadas a exposições e monumentos nacionais.

Raquel Castro
Nasceu em Viseu, em 1976. Em 2003, co-produziu e co-realizou uma série de documentários sobre a memória oral de comunidades portuguesas. Fez uma tese de mestrado sobre Ecologia Acústica na Universidade Nova de Lisboa e realizou, a propósito dessa investigação, o documentário Soundwalkers, apresentado em Miami. De entre os seus filmes, destaque para O Bairro e Leve Leve Non Caba Ué, vencedor do Ovarvídeo (2007). Realizou videoclips e documentários e live visuals para concertos e teatro. É professora de Realização na Universidade Lusíada de Lisboa e, no âmbito do seu doutoramento em Ciências da Comunicação na Universidade Nova, está a investigar a Paisagem Sonora de Lisboa.

2 comentários:

  1. se possivel para quem é de fora de LX dêm mais informaçoes do que se passou no dia de reflexão e até da exposição.

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  2. -> Não sejas infantil na sociedade; leia-se: não fiques à espera de «políticos-faz-tudo»… que depois insultas quando a 'coisa' corre mal…
    .
    -> POSICIONA-TE DE FORMA DIFERENTE NA SOCIEDADE; leia-se: reivindica «políticos gestores públicos» que farão uma gestão transparente para/perante cidadãos atentos... leia-se, “DEMOCRACIA SEMI-DIRECTA” - O Direito ao Veto de quem paga [ver blog 'fim-da-cidadania-infantil'].

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