Um leitor enviou-nos esta foto dizendo que "má despesa pública é gastar uma fortuna a fazer calçada portuguesa, mais ainda a propagandeá-la, e depois deixar que seja destruída como aqui se vê - as fotos foram tiradas recentemente no Largo Frei Heitor Pinto, em Lisboa. Repare-se como parece ser tudo legal, até porque foram feitas duas rampas para acesso dos carros àquele espaço..."
Deve ser por isto que em campanha António Costa anunciou que pretende limitar a calçada portuguesa a zonas históricas, alegando que "a calçada portuguesa é uma das nossas marcas identitárias, mas temos de ver onde é que podemos colocar passeios para que as pessoas não tenham medo de tropeçar num buraco, de escorregar na rua, sem ter onde se agarrar" (fonte: Sol). O Má Despesa sugere que o município de Lisboa, através da famosa EMEL, impeça este tipo de situações antes de começar a arrancar pedra, privilegiando a conservação daquela que é uma forma de expressão da tradição portuguesa e uma imagem de marca deste país. Até lá, ficaremos atentos à Escola de Calceteiros da Câmara Municipal de Lisboa, tendo em conta que "a arte de calcetar “ao quadrado”, o “desdobrar da pedra” e o “malhetar” são expressões que a Escola de Calceteiros recupera numa profissão genuinamente portuguesa e intimamente ligada ao nosso património cultural", nas palavras da autarquia.
A cena passa-se mesmo à porta da igreja de S. João de Brito. Tentei saber se ali se podia estacionar "normalmente" (visto que até há 2 rampas de acesso e nenhuma indicação de proibição), e consegui obter 2 respostas:
ResponderEliminar1ª (num quiosque de jornais): «Não sei. Pergunte aos rapazes que lá andam a arrumar carros».
2ª (num café): "Sim, pode estacionar-se aos fins-de-semana".
Na minha opinião a calçada portuguesa não deve ser guardada porque é tradição mas porque é util (os ricos podem dar-se ao luxo de ter museus porque sim , têm dinheiro e tempo para gastar). Se se derem a observar as pessoas de idade com mais dificuldade de locomoção vão verificar que sempre que podem circulam pela estrada e fora dos passeios e não porque são parvos. Então se tambem quizerem observar o que fazem países onde os gestores gostam de usar a cabeça verificam que importam os nossos paralelipipedos para cobrir os pisos onde os carros circulam - porque vão durar muito e reparação rapida e facil(martelo e cesto de pedras) mas onde as pessoas têm que passar fazem piso liso e sem passeios desnivelados(pilaretes) evitando que os carros tenham sitios para estacionar = pelo meons nas ruas em que circulo que têm os tais passeios de calçada que "devemos " proteger para os podermos encher de carros. Os adeptos de certas religioes e seitas tambem acham que devem manter as tradiçoes mesmo que hoje sejam aberrações. Desafio a que se use primeiro a cabeça para pensar com logica e depois com...
ResponderEliminarÉ isso mesmo, gestão - de prioridades.
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