No livro “Má Despesa Pública nas Autarquias” contamos os pormenores sobre os parques de diversões
de Vila Nova da Barquinha e da Moita. Na Vila Nova da Barquinha era
suposto nascer o maior parque de diversões de Portugal e
representaria um investimento privado de 170 milhões de euros. O
projecto criaria, pelo menos, mil empregos. Haveria até um hotel e
um centro comercial. Era suposto ter sido inaugurado em Abril de 2011
para receber milhões de visitantes/ano. Apesar da promessa feita às
populações, não saiu do papel.
Na Moita a mesma história: 1200 postos
de trabalho, três milhões de visitantes por ano e um investimento
de 75 milhões de euros. A inauguração estava marcada para a Páscoa
de 2008. Nada aconteceu neste projecto que até envolvia a
ex-ministra da Educação, Isabel Alçada, na criação das atracções
(mais pormenores caricatos são relatados no livro).
Como a realidade supera a ficção,
aqui fica um novo caso. O Governo acaba de autorizar a
desclassificação de terrenos da Reserva Agrícola Nacional para a
construção de um parque de diversões no Bombarral, promovido por
investidores privados. As obras arrancam no próximo ano e a
inauguração está prometida para 2016. No site da autarquia fica-se
a saber que o parque de diversões, promovido por privados, “irá”
permitir a criação de 320 postos de trabalho diretos e deverá
receber 500 mil visitantes/ano, incluído muitos provenientes de
Espanha e do Reino Unido. O investimento é de 53 milhões. Tudo isto
soa a “déjà vu”.
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