Engana-se quem diz que as autarquias pagam mal e Valpaços é disso exemplo.A autarquia contratou duas pessoas para exercerem funções de vigilância das crianças durante a hora de almoço por 7.500 euros anuais (por pessoa), o que dá 625 euros mensais.Deve ser o mini part-time melhor remunerado do país.
É obviamente um exagero de despesa o pagamento de 625 euros.
ResponderEliminarSe for apenas por 1 hora, corresponde ao que ganha no privado (cerca de 30 euros/hora um Professor no Ensino Superior (no Estado, ganham muito mais...), se for por 2 horas é muito, mas menos mal... resta o conforto de saber que é em prol das crianças e elas merecem tudo...
De um modo geral, as câmaras têm nos seus cadastros, gestão bem mais danosa e gastos bem mais graves e prejudiciais a todos nós, contribuintes!...
Basta "buscar" no google o nome da pessoa a quem é adjudicada a contratação para se ver que é alguém que já anda a tentar concursos há muito, ainda que obviamente sem sucesso.
ResponderEliminarComo a perseverança é por vezes recompensada, cá está o belo do tacho e em ajuste direto style!
Resta-nos continuar a denunciar estas faltas de vergonha e transparência!
Obrigado ao MDP.
Lembrem-se de que há 5 meses atrás houve eleições, onde foram feitas muitas promessas. Quem tem trabalhos "reais", terá de pagar no futuro esta pesadíssima factura, para outros andarem a ganhar dinheiro para não fazerem nada. Por estas e por outras é que a CGA está falida(embora creio que neste caso específico estas 2 pessoas não tenham direito à CGA e ADSE) . Tal como em muitos outros locais do interior, em Valpaços a economia local, resume-se à Câmara Municipal que é de longe a maior empregadora (não havendo logicamente trabalho para tanta gente), seguida pela Santa Casa da Misericórdia, que por sua vez também é controlada directa e/ou indirectamente pelos poderes políticos locais e pela elite familiar a ela associada. Depois vem o sector terciário que fornece produtos e serviços a toda esta gente que pela localidade está fixada, e então só depois é que vêm meia dúzia de pequenas indústrias que poderão ser contadas pelos dedos das mãos, sobrando ainda alguns dedos.
ResponderEliminarDado o estado do País, a única forma de um Poder Autárquico no interior desenvolver a sua economia, passa obrigatoriamente por empregar cada vez mais e mais gente, mesmo que estes trabalhadores não tenham serviço a desempenhar e não sejam em nada produtivos. É óbvio que nada disto é sustentável e no dia em que o Governo Central se lembrar de despedir massivamente estes funcionários, será uma catástrofe. No entanto os Presidentes de Câmara, sentem-se altamente tentados a fazer este tipo de apostas. Por um lado, porque são medidas que fortalecem a sua popularidade local, sendo sinónimo de mais votos. Por outro lado, mesmo sabendo que estas políticas são insustentáveis, a rivalidade local faz com que haja uma luta para uma melhor popularidade, uma vez que vêm nos Concelhos vizinhos os seus homólogos a tomarem estas políticas e a serem cada vez mais bem vistos pela população regional. Pobre Povo este que não consegue ver a realidade.
este municipio passa a vida a fazer festas...
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