quinta-feira, 7 de agosto de 2014

A lógica da Refer



A Estradas de Portugal registou um passivo de 18 mil milhões de euros em 2013 e a Refer ficou-se nos 6,4 mil milhões em 2012 (últimos dados disponíveis), segundo o Jornal de Negócios. Perante estes grandiosos números, o governo optou pela fusão das duas empresas- criando uma nova-, e segundo o ministro da Economia, António Pires de Lima, a opção deu-se dentro de uma lógica de "boa gestão e racionalização de entidade públicas" (fonte: Jornal de Notícias). Claro que o Má Despesa lembrou-se logo destas palavras quando um leitor reclamou atenção para um recente ajuste directo da Refer: a contratação para "desenvolver o conceito criativo, web design, estruturação e implementação da presença online do Grupo REFER" por 58 mil euros (+ IVA). Escusado será dizer que já ontem foi nomeada a comissão que vai liderar o processo de fusão e o seu presidente (António Ramalho, presidente da Estradas de Portugal) deseja que o mesmo esteja concluído até ao final do ano. Seria útil que alguém avisasse a Refer que está quase, quase a ser extinta - o ajuste directo é de Junho e tem um prazo de execução de 3 meses.

1 comentário:

  1. Quem fica com os prejuízos? Será que vão criar um veículo para produtos tóxicos, leia-se prejuízos?

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