segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Munícipes de Santarém pagam programa da RTP onde aparecia o presidente da Câmara



A história é contada pelo jornal O Mirante. A RTP facturou à empresa municipal Águas de Santarém as transmissões em directo do programa Justiça Cega a partir de Santarém e da Figueira da Foz, num total de mais de 12 mil euros. Como revela o jornal, na descrição de cada uma das duas facturas surge apenas a referência “Produção Técnica”, com um valor líquido de cinco mil euros em cada, mais o valor do IVA que foi de 1.150 euros. Estes custos seriam para um carro de exteriores digital, oito câmaras, uma grua, um grupo gerador e iluminação.
Francisco Moita Flores era presidente da Câmara de Santarém e que por inerência de funções presidia também à Águas de Santarém, para além de ser comentador residente do programa Justiça Cega, emitido na RTP Informação. As facturas foram emitidas em Agosto de 2012, dois meses antes de Moita Flores ter renunciado ao cargo de presidente da câmara, após um período em que suspendeu as funções alegando razões de saúde. Apesar desses “problemas de saúde”, Moita Flores continuou a participar como comentador no programa, sendo a sua participação paga pela estação pública.

Moita Flores e a RTP nunca explicaram esta situação, paga pelos munícipes de Santarém. 

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