É um caso relatado por um leitor do Má
Despesa a propósito da compra, por ajuste directo, de uma central de asfalto em segunda mão no valor de 285 mil euros por parte da
Empresa Municipal de Água e Saneamento de Beja (EMAS de Beja).
Apesar dos elevados valores em causa, ao contrato foi acrescentada
uma cláusula em que a entidade vendedora não se responsabiliza por
qualquer problema que ocorra após a entrega da referida máquina.
Encontra esse detalhe na última página deste conjunto de documentos.
“Imaginemos o presidente da Câmara a
comprar um carro, mesmo usado, por 20 mil euros. Pediria certamente
uma garantia, por um ou dois anos. Normal, claro. Agora vejam isto:
em nome da EMAS de Beja a mesma pessoa comprou uma central de asfalto
usada por 285 mil euros mais IVA, o que dá 350 mil euros. Mas o
mais estranho é que o caderno de encargos previa a garantia dessa
central mas o vendedor impôs um anexo em que se livra dessas
garantias. E o contrato lá foi assinado pelo presidente da Câmara
que é também presidente da EMAS. E assim se defendem os
interesses públicos e o nosso dinheiro. Porque se a dita central
avariar logo no primeiro dia quem paga a reparação é o
comprador”, desabafa o leitor da Má Despesa.
E qual é a necessidade de uma empresa de água e saneamento ter uma central de asfalto!?
ResponderEliminarE você acha que a dita máquina é para a empresa? Ou é para a Câmara? A empresa é apenas a forma de camuflar despesa da câmara! Nem que isso signifique afundar a empresa! Sim porque é para lá que caminha. Já agora, pergunte lá ao presidente o que fez a uma de massas frias que era da câmara? Na volta está em Serpa emprestada.
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