sexta-feira, 15 de maio de 2015

Sabia que existe uma fundação Casa de Trabalho dr. Oliveira Salazar?



A Revolução dos Cravos foi no longínquo ano de 1974 mas nem por isso a instituição teve a dignidade de mudar de nome. A Fundação Casa de Trabalho dr Oliveira Salazar – Patronato de Santo António foi criada em 1940, pela Diocese de Bragança-Miranda e pelo governador Civil, fundindo duas obras de beneficência: a Casa do Trabalho e o Patronato de Santo António. A fundação ficou com os dois nomes anteriores, aos quais se juntou o do então ditador do Estado Novo. Além de apoiar crianças e jovens carenciados, a Casa de Trabalho dr. Oliveira Salazar é dona de uma gráfica, de um posto de abastecimento de combustíveis e de uma cozinha industrial.
No portal Base surgem 25 contratos entre entidades públicas da região de Bragança e a Casa de Trabalho dr. Oliveira Salazar, principalmente para serviços gráficos. Os contratos ultrapassam os 309 mil euros. Salazar continua, impávido e sereno, no meio de nós, com a conivência da Igreja e do Estado.
 

7 comentários:

  1. Não se percebe exactamente qual é o mal...

    Acaso Salazar era conhecido por má despesa, corrupção ou violações do Estado de Direito? É um nome bem digno de figurar em qualquer monumento Português

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  2. Acaso Salazar era conhecido por ..... violações do Estado de Direito?
    É preciso ter topete para fazer esta perguinta.
    Não deve ter vivido nesses tempos.
    Ou então fazê-la por provocação gratuita.
    Ou, finalmente, ser salazarista convicto.
    Os convictos nunca encontram nada de mal nos seus ditadores, sejam eles Hitler, Estaline ou Mao Tsé Tung.

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  3. Depois do 25-A, no qual participei, houve algum político que chegasse aos calcanhares do Dr. Salazar? como estadista ?
    Só gatunos ...
    Ainda hão-de chamar Salazar à ponte 25-A ...

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    1. Senhor Ex-combatente:
      O que é um estadista?
      Alguém que está acima do regime que inspira e contrói?
      E acima dos resultados que consegue ao fim de 50 anos?
      Veja só este naco de prosa, que dá bem conta do horizonte cultural de quem tem conduz um país como trata o galinheiro das galinhas em S. Bento:
      «Gustave Le Bon (1841-1931) era um dos autores de cabeceira de Salazar. Na sua “Psicologia das multidões”, de 1895, escreveu o “psicólogo social” francês:
      “Entre as características especiais das multidões, há muitas, como a impulsividade, a irritabilidade, a incapacidade de raciocinar, a ausência de julgamento e espírito crítico, o exagero de sentimentos, e outras ainda, que observamos igualmente em seres pertencendo a outras formas inferiores de evolução, tais como a mulher, o selvagem e a criança.”
      Reparem, a mulher é uma das “formas inferiores de evolução”, estando ao nível de um selvagem ou de uma criança, porque é incapaz de raciocinar, é impulsiva, irascível, etc. Estas ideias de Le Bon não eram nenhuma extravagância para a época, mas se calhar ajudam a explicar a cabecinha arrevesada do ditador de Santa Comba.»

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  4. "mas nem por isso a instituição teve a dignidade de mudar de nome".

    Frase infeliz, desnecessária e tendenciosa. Não acrescenta nada ao propósito do vosso blog e evidencia falta de transparência política.

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  5. Aquele homem do povo que se lava e procura distinguir-se da arraia em que viveu, pelas maneiras e pelas acções, buscando, na cultura dos seus sentimentos, compensação para a humildade e anonimato da sua origem - esse é um aristocrata.
    Aquele filho de algo que esquece os feitos de heroicidade moral dos seus maiores, para se deliciar no coníivio dos mais lastimáveis tipos da baixa fauna social, e se degrada, e se arrasta até se confundir com eles - esse é um democrata, dando-nos a degradação que arrepia.
    O primeiro pode dar-nos a impertinência que irrita. O primeiro dás-nos a impertinência que irrita, mas o segundo a degradação que arrepia. E dos dois, só o segundo é produto da Democracia.
    Trata-se de um ataque infame, miserável e covarde!!!

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    1. Tem tanta convicção do que aquilo que diz está certo que se esconde atras disso , apresentando-se como an´nimo!

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