quinta-feira, 28 de maio de 2015

Salazar vive. Em Bragança


A revista Sábado decidiu fazer uma nota sobre o caso da Casa de Trabalho dr. Oliveira Salazar, em Bragança. Esqueceu-se foi de escrever que a curiosa denominação desta fundação foi trazida à luz pelo Má Despesa há duas semanas.

2 comentários:

  1. Parece-me mais um erro de redacção do que um esquecimento propositado. :)

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  2. Os comentários neste blog demoram uma eternidade a serem aqui postos, às vezes nem chegam a ser.
    Num post anterior: «Sabia que existe uma fundação Casa de Trabalho Dr. Oliveira Salazar?», em resposta a um comentador nostálgico do salazarismo, que disse que depois do 25A não houve nenhum político que chegasse aos calcanhares do Dr. Salazar como estadista, eu respondi com uma pergunta:
    «O que é um estadista? Alguém que está acima do regime que inspira e constrói? E acima dos resultados que consegue ao fim de 50 anos? Veja só este naco de prosa, que dá bem conta do horizonte cultural de quem conduz um país como trata o galinheiro das galinhas em S. Bento: «Gustave Le Bon (1841-1931) era um dos autores de cabeceira de Salazar. Na sua “Psicologia das multidões”, de 1895, escreveu o “psicólogo social” francês: “Entre as características especiais das multidões, há muitas, como a impulsividade, a irritabilidade, a incapacidade de raciocinar, a ausência de julgamento e espírito crítico, o exagero de sentimentos, e outras ainda, que observamos igualmente em seres pertencendo a outras formas inferiores de evolução, tais como a mulher, o selvagem e a criança.”»
    Reparem, a mulher é uma das «formas inferiores de evolução», estando ao nível de um selvagem ou de uma criança, porque é incapaz de raciocinar, é impulsiva, irascível, etc. Estas ideias de Le Bon não eram nenhuma extravagância para a época, mas se calhar ajudam a explicar a cabecinha arrevesada do ditador de Santa Comba.»
    E era isto um estadista para o referido comentador.

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