A
nomeação da actual deputada do PSD Maria Ester Vargas para adida
técnica principal na área social na embaixada de Portugal em Berna,
na Suíça, foi notícia na última semana. “Não
se conhece à nomeada qualquer experiência no domínio diplomático
ou consular ou no âmbito dos serviços sociais”,
apontou o deputado do PS Paulo
Pisco.
A propósito desta nomeação, recebemos um e-mail de um leitor com
mais um caso de escolha a dedo desta vez para o consulado de
Providence (EUA): “Não foi
a primeira vez que o Secretário de Estado das Comunidades José
Cesário fez uma nomeação deste género. Nos EUA em Providence
quando o vice-cônsul se reformou, José Cesário nomeou em
substituição Márcia Sousa, uma funcionária do consulado sem
qualquer experiência diplomática e com formação em Gestão pela
Universidade dos Açores. No entanto, ela é pública apoiante do PSD
e esposa do Senador de Rhode Island, Daniel DaPonte. Como pagamento o
favor, José Cesário será o convidado de honra das grandes festas
do Espírito Santo em Fall River, evento que sempre homenageou
açorianos e não políticos de Viseu.
Levanto
as seguintes perguntas:
-
os açoreanos e emigrantes portugueses nos EUA (em especial na zona
de New Bedford) não mereceriam mais?
-
Nomear uma cônsul portuguesa casada com um senador norte-americano
não poderá trazer dúvidas sobre riscos de partilha indevida de
informação diplomática portuguesa?”
Não
será que chegou a hora de criar critérios mais transparentes para a
escolha dos nossos representantes e técnicos nos consulados e embaixadas?
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