quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Reciclagem à portuguesa



Aqui segue o desabafo de um leitor sobre o negócio da reciclagem em Portugal. “No país em que se apela à reciclagem e aos bons costumes ambientais, não custa não pedir ao comum cidadão que contribua. Até porque os lucros estão nas empresas que fazem o tratamento do lixo, e ainda nos cobram mensalmente em taxas por este mesmo serviço. Ou seja, se pensarmos numa linha de montagem, só o cidadão (área mais importante desta linha de montagem) é que não recebe nada em troca. Recentemente vi um vídeo interessantíssimo, de um cidadão português na Alemanha. Os ganhos são por demais evidentes, quanto mais não seja em toda a estrutura montada para a recolha de lixo, e na diminuição brutal de lixo na via pública. Tem de começar por alguém, e achei que o vosso blogue seria um bom ponto de partida.” 




Obrigado pela contribuição!






2 comentários:

  1. Em Inglaterra onde moro a recolha é feita uma vez por semana. Todas as casas seja na cidade ou no campo são obrigadas a ter três contentores, um para lixo orgânico, outro para lixo reciclável e outro para lixo do jardim. Não há recolha diária e já ouvi dizer que em alguns locais a recolha é feita de 15 em 15 dias. Em Inglaterra este sistema funciona em parte porque não há desordenamento urbanístico e as povoações têm limites bem definidos.

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    1. Conheço o sistema utilizado nas zonas residenciais dos subúrbios de Newcastle, e, porque ali o clima (como em todo o norte em geral bem como quase toda a Inglaterra de outubro a abril) é frio, a recolha não necessita de ser feita muito amiude.
      (a título de curiosidade, a manteiga por lá conserva-se fora do frigorífico)

      Cá em Portugal, raro é o dia em que no verão a recolha não tenha que ser diária ou dia sim, dia não, porque os maus cheiros logo tomarão conta da situação...

      Já sobre a reciclagem e a recolha dos recicláveis. Isso sim, é assunto com muita matéria para debater, porque o plástico e sobretudo os metais, dão rios de dinheiro a ganhar a quem os recicla.

      Distribuir uma décima parte desses lucros para com quem efetivamente separa os resíduos e inicia o processo da sua reciclagem, seria, a exemplo do vídeo, no mínimo, HONESTO!

      Mas enquanto não nos unirmos, NADA é tudo o que obteremos.

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