segunda-feira, 16 de maio de 2016

Dualidade de critérios neste agrupamento de escolas de Lisboa?



Recebemos de uma leitora o seguinte testemunho a propósito do agrupamento Filipa de Lencastre (Lisboa). Numa mesma rua, os filhos dos funcionários têm acesso a determinada escola enquanto os filhos dos moradores têm de ir para uma escola mais distante. 

«Há pelo menos um agrupamento, em Lisboa, o agrupamento Filipa de Lencastre, na junta de freguesia do Areeiro, que tem ruas inteiras excluídas do acesso às suas escolas. Escolas públicas. Porque? Porque estas ruas estão reservadas a organismos públicos. A praça de Londres e a Av. Manuel da Maia estão reservadas, no acesso ao Filipa de Lencastre, aos filhos dos funcionários do INE e do Ministério do Trabalho. Os filhos dos residentes nestas ruas têm que ir para escolas de outros agrupamentos. É um tema interessante, o que se passa no acesso às escolas públicas. Quem vive na praça de Londres não pode colocar os filhos no liceu em frente a casa. O Estado bloqueou o acesso aos residentes a favor dos seus funcionários.»

1 comentário:

  1. Não é só na Escola Filia de Lencastre que isto acontece, mas em muitas outras. Em Telheiras por exemplo, onde moro (Agrupamento Virgílio Ferreira), acontece o mesmo. Há pais que arranjam encarregados de educação com morada aqui (mesmo que seja um conhecido ou parente afastado que não tenha contactos com a criança), para ter acesso a estas escolas. Aconteceu com o meu neto que frequentava a Escola do Alta da Faia onde habita bem perto, mas foi recambiado para outra Escola, porque depois existe ainda o factor idade que também conta para tirar o lugar aos filhos dos moradores.

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