quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Como seria Portugal se os políticos ouvissem quem sabe?

Imagem publicada, em Junho, no facebook de Gonçalo Ribeiro Telles
Estamos de luto, tal como vós. Hoje só trazemos um pedido, o qual é dirigido aos políticos de todos os partidos e demais responsáveis pela gestão da coisa pública: oiçam, por favor, oiçam quem sabe, já que vocês, com as devidas excepções, se têm mostrado notoriamente incompetentes para os cargos que vão ocupando. Está em causa o tema dos incêndios mas o apelo é transversal a todas as áreas, infelizmente, e tem décadas.
Seleccionámos alguns textos publicados ao longo nos últimos tempos na imprensa portuguesa e outros meios de comunicação digital que reflectem a surdez institucional que pretendemos combater.

"Incêndios: Falta de prevenção e incapacidade política preocupam especialista" (Fonte: Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB), da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em 18 de Março de 2014)

"Teria sido possível evitar uma tragédia tão grande? Especialistas acreditam que sim"  [sobre os incêndios de Pedrogão] (Fonte: Público de 18 de Junho de 2017)

“Estes incêndios vieram para ficar”, alerta especialista em fogos florestais" (Fonte: Jornal Económico de 29 de Junho deste ano)

"Especialistas consideram que o conhecimento científico e tecnológico sobre prevenção e combate a fogos florestais existe em Portugal, mas não está a chegar aos operacionais nem às populações por “opção política”." ( Fonte: Público de 4 de Julho deste ano)

"O Pinhal de Leiria está sujeito a que aconteça um cataclismo enorme por falta de limpeza e de tratamento, que poderá provocar um incêndio que irá destruir a maior parte do Pinhal de Leiria", avisa Gabriel Roldão, 81 anos, estudioso do Pinhal de Leiria há mais de quatro décadas." ( Fonte: Diário de Notícias de 4 de Agosto deste ano)

"Incêndios: Quercus alerta que 26% dos municípios não tem plano contra fogos" (Fonte: TSF em 20 de Agosto deste ano) 

"Dez propostas para Portugal não arder : Propostas de seis especialistas para atenuar o problema dos incêndios em Portugal, umas mais restritas e de custo limitado, outras que exigem alterações profundas ao modo como o país está organizado." (Fonte: Observador de 15 de Julho de 2017)

1 comentário:

  1. Já chega!
    ZONAS DE SEGURANÇA:
    -» dinheiro mal gasto... podia ter sido utilizado na compra de maquinaria florestal... no sentido de serem criadas zonas de segurança para que a população possa ficar em segurança face à eventualidade de ficar cercada por um incêndio.
    .
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    Foram mestres/elite em economia que enfiaram ao contribuinte autoestradas 'olha lá vem um', estádios de futebol vazios, buracos da máfia dos calotes para tapar (ex: BPN, etc), etc...
    Ora, quem paga - vulgo contribuinte - não pode deixar de ter uma palavra a dizer!
    ---»»» Leia-se: O CONTRIBUINTE NÃO PODE PASSAR UM CHEQUE EM BRANCO A NENHUM POLÍTICO!!!
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    Democracia Semi-Directa!
    -» Explicando melhor, em vez de ficar à espera que apareça um político/governo 'resolve tudo e mais alguma coisa'... o contribuinte deve, isso sim, é reivindicar que os políticos apresentem as suas mais variadas ideias de governação caso a caso, situação a situação, (e respectivas consequências)... de forma a que... o contribuinte/consumidor esteja dotado de um elevado poder negocial!!!
    -» Dito de outra maneira: são necessários mais e melhores canais de transparência!
    .
    Exemplo:
    Todos os gastos do Estado [despesas públicas superiores, por exemplo a 1 milhão (nota: para que o contribuinte não seja atafulhado com casos-bagatela -» a Democracia Directa tem precisamente este inconveniente!!!)], e que não sejam considerados de «Prioridade Absoluta» [nota: a definir...], devem estar disponíveis para ser vetados durante 96 horas pelos contribuintes na internet num "Portal dos Referendos"... aonde qualquer cidadão maior de idade poderá entrar e participar.
    -» Para vetar [ou reactivar] um gasto do Estado deverão ser necessários 100 mil votos [ou múltiplos: 200 mil, 300 mil, etc] de contribuintes.
    {ver blog « http://fimcidadaniainfantil.blogspot.pt/ »}

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