quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Uma escola de dança que abre para sete alunos


«A Escola Municipal de Dança de Bragança começou a funcionar com sete alunos, apesar de ter capacidade para acolher trinta. O equipamento, que resulta do aproveitamento da antiga escola primária do Loreto, foi inaugurado em Junho e representa um investimento de 250 mil euros.
O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, considera que “sete alunos já é bom, neste momento”, e lembra que “a Escola de Música começou com um número muito reduzido de alunos, mas este ano já tem quase 200”» Fonte: Jornal do Nordeste (23 de Outubro)
Ou seja, um investimento de 250 mil euros equivale a 35.714 euros por aluno, aquando da abertura ao público.
Foto da inauguração a 28 de Junho deste ano

12 comentários:

  1. O facto de vos apoiar não me coíbe de abertamente criticar quando acho que o devo fazer.
    Mais uma vez o MDP a forçar a nota para ter noticia a publicar.
    Lamento que assim seja! Às vezes é preferível estar calado do que dizer algo a qualquer custo.

    Alguem era capaz de dizer que o MDP foi um projecto falhado só porque quando se lançou não ter tido mais que uma meia duzia de seguidores?

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    1. Que eu saiba o MDP não emprega dinheiro dos contribuintes portugueses. Não me parece que sejam situações minimamente comparaveis. O MDP não gasta dinheiro meu. A abertura de uma escola de dança gasta dinheiro meu. Enquanto contribuinte portuguesa, eu não dou autorização para que usem o meu dinheiro sem critério rigoroso e aprofundado e sem total clareza, seja qual seja o investimento. A mim não me basta pedirem-me mais dinheiro, têm de me dizer para que querem mais dinheiro.

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  2. Bragança já tinha uma escola de dança pública (Escola de Dança da Junta de Freguesia da Sé) e pelo que sei com bastantes alunos. Parece-me que neste momento Bragança tem duas escolas de dança publicas. Quantos alunos terá a Escola de Dança da Junta de Freguesia da Sé? Não sei, mas vou tentar saber.

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  3. Esbanjamento de dinheiros públicos em guerras políticas. Toda a gente em Bragança sabe que já havia outra escola pública de dança na cidade, gerida pela Junta de Freguesia da Sé (a maior freguesia do concelho), cujo presidente, apesar de ser do mesmo partido do presidente da câmara (PSD), são inimigos políticos. E quem paga estas guerrinhas? O Zé Povinho, quem mais?

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  4. No meu entender isto não é má despesa pública. O facto da escola iniciar com 7 alunos não constitui em si, razão para que seja rotulada desta forma. Importa avaliar a relevância do projecto na região em que se insere e as estartégias que desenvolverá para tornar o seu trabalho relevante e com maior impacto na sociedade. Se daqui a 1 ano, tiver 200 alunos, passa a ser um caso de sucesso?

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  5. Mais uma vez o "Má Despesa Pública" demonstra falta de compreensão pelo investimento no interior e exemplifica o mau jornalismo que faz! Só faria sentido abrir a escola de dança se partisse de um número elevado de alunos inscritos no primeiro ano de funcionamento? Especialmente num ano de contenção financeira para as famílias? Isso não tem lógica! Além disso, a conta apresentada é tendenciosa: nem se sabe à partida o número de alunos que se irão inscrever e, na realidade, esse investimento deverá ser dividido por todos os que ali vierem a frequentar as aulas de dança. Além disso, parte do princípio que as aulas são gratuitas! Se investigarem, como um blog com um livro publicado deveria fazer, saberia que as crianças pagam para andar na escola. Em última análise, a escola poderá até dar lucro! Tenham vergonha: deixarei de acompanhar o vosso blog a partir de hoje! E não recomendo a compra do livro a ninguém: o propósito é louvável, mas a realização muito fraca!

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    1. Não iria tão longe como deixar de acompanhar mas recomendo, para que possam ser criticos da falta de honestidade e seriedade que grassa neste país, que sejam mais criteriosos nos alertas que passam cá para fora.
      A meu ver é preferível correr o risco de deixar passar algumas coisas em claro, mas que seriam de comprovação dificil, do que brandir contra tudo e contra todos, quase inquisitóriamente (é mesmo insulto!)
      É que à mulher de César não lhe basta ser séria....

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  6. Não sabia que existiam escolas de dança públicas... Parece-me uma actividade que facilmente pode ser praticada, utilizando as infra-estruturas de uma escola ou outro lugar similar.

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  7. Estes que aqui defendem que o estado deve gastar 250 mil numa escola de dança provavelmente também vão protestar para a rua quando há aumentos de irs ou outros impostos, sejam coerentes caramba!! É isto uma necessidade básica? Não pode o estado deixar à iniciativa privada criar ela própria escolas de dança? Ou aqueles que cujo vencimento mal dá para as despesas básicas devem ser obrigado pelos seus impostos a contribuir para estes elefantes brancos que apenas servem para satisfazer o ego de alguns políticos que nada mais sabem fazer na vida?
    Parabéns ao MDP, continuem com o vosso excelente trabalho este sim de verdadeiro serviço público!

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  8. NEM SEMPRE CRIAR UMA ESCOLA NOVA É LOUVAVEL.Calcular o número de escolas necessário para crianças dos 6 aos 10 anos daqui a 5 anos numa qualquer cidade do país (e na situação actual do país) não é futurologia é algo que pode ser estimado com baixa margem de erro. Se já tivermos as escolas necessárias para esse nível etário, é de louvar a criação de mais uma escola? Falando agora neste caso particular, Bragança tinha uma escola de dança, passou a ter duas escolas de dança. Vou pedir à Assembleia Geral a acta em que foi aprovada a criação da Escola de Dança e vamos ver quais foram os motivos e os estudos feitos para suportar a decisão de abrir esta nova escola de dança. A mim, enquanto contribuinte, não me agrada ver instituições publicas a fazerem concorrência entre elas - concorrência entre instituições do estado significa RECURSOS MAL GASTOS.

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  9. Continuo a achar que a vossa iniciativa é muito louvável. Muito obrigada por terem a coragem de dar a conhecer e colocar em debate situações que, no mínimo, sejam passíveis de serem consideradas menos claras e/ou mais questionáveis. Toda a gente, enquanto cidadão português, tem o direito e o dever de se informar e de colocar em dúvida tudo aquilo que é feito com dinheiro de todos nós. Peço-lhes que continuem este vosso trabalho. Eu serei sempre assídua presença nas vossas iniciativas.

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