O Índice de Transparência Orçamental (OBI) “é realizado por equipas de peritos independentes em cada país através de um questionário de 125 questões. As perguntas são tão objectivas quanto possível, para evitar erros de interpretação. O questionário já preenchido é sujeito a uma segunda avaliação anónima, para confirmar as respostas e ao governo é dada a possibilidade de contraditório. Nesta edição, foram avaliados 100 países, com resultados muito fracos para uma grande maioria (ver imagem com gráfico). No topo encontramos países como a Nova Zelândia, África do Sul, Reino Unido e Suécia, todos com uma pontuação acima de 80; na base, temos a Guiné Equatorial, Qatar e Arábia Saudita, com zero. Importa mencionar que são poucos os países a divulgar informação orçamental que possa ser classificada como extensa ou mesmo significativa. Portugal inclui-se neste segundo caso, com uma pontuação de 62, na cauda dos países da Europa Ocidental, mas mesmo assim com uma melhoria relativamente ao Índice 2010 (na edição anterior tinha 58 pontos). Na Europa, só a Itália, Polónia e Roménia obtiveram resultados piores que Portugal”, pode ler-se no resumo do relatório.
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