A lista da vergonha

O Má Despesa vai começar a publicar a lista de personalidades com cargos públicos que são notícia, ao longo de 2014, por questões de favorecimento, nepotismo e má gestão dos dinheiros públicos sem que haja depois consequência dos seus actos. A lista será actualizada sempre que se justifique. Pedimos colaboração aos leitores, deixando, para isso, as sugestões na caixa de comentários.

1. Paulo Vistas. Só em Fevereiro deste ano é que o presidente da Câmara de Oeiras informou que Isaltino Morais tinha sido nomeado presidente da Fundação Marquês de Pombal. A nomeação para esta fundação que visa a promoção do concelho é válida para o quadriénio 2013-2016. Isaltino Morais encontra-se preso na Carregueira.
2. Inês Pedrosa. A Casa Fernando Pessoa adjudicou vários serviços por ajuste directo, desde o final de 2012, a uma pequena empresa que tem escritório em casa da sua directora artística, a escritora Inês Pedrosa. A contratação da empresa em causa foi sempre feita sem consulta a quaisquer outros fornecedores. Inês Pedrosa continua no cargo. O presidente da Câmara de Lisboa não se pronunciou sobre esta questão.
3. Agostinho Branquinho. Enquanto deputado do PSD Agostinho Branquinho reuniu-se, a seu pedido, com o presidente da Administração Regional de Saúde do Norte, Maciel Barbosa, para fazer lobby para o licenciamento de um hospital privado em Valongo. O caso de favorecimento foi denunciado pelo jornal Público. Maciel Barbosa chega ao ponto de dizer que Agostinho Branquinho era “um deputado que queria meter uma cunha para um amigo”. Branquinho continua a ser secretário de Estado da Segurança Social. Passos Coelho deve ter achado todo este caso normal.