"Em apenas três anos, os prejuízos da Sociedade Portuguesa de Empreendimentos (SPE), que detém uma participação numa empresa de exploração de diamantes em Angola, chegaram aos 17 milhões de euros. Aliás, a SPE (controlada a 81% pelo Estado Português) só sobrevive graças aos apoios financeiros da Parpública, a holding que congrega os activos empresariais estatais", lê-se na notícia do jornal Público (2 de Maio) que foi amplamente ignorada. Está em causa a exploração de diamantes no nordeste angolano e um diferendo entre a SPE e a Endiama, empresa estatal angolana de diamantes, que se agravou em Outubro de 2011, data da publicação de um decreto do Ministério da Geologia e Minas e da Indústria de Angola que revogou unilateralmente a licença de exploração outrora concedida à Sociedade Mineira do Lucapa (SML), empresa de extracção de diamantes no Nordeste de Angola, detida a 49% pela SPE e a 51% pela Endiama. (Os direitos de exploração anteriormente atribuídos à SPE foram concedidos à Sociedade Mineira Kassypal, uma empresa angolana do Grupo António Mosquito.) A SPE considerou o decreto governamental de "acto ilegal e mesmo inamistoso" e intentou várias acções para contestar a decisão, tendo até recorrido ao Tribunal Supremo de Luanda. Sem sucesso, a empresa portuguesa mudou de estratégia e apostou na constituição de um tribunal arbitral, opção que se tem revelado outro grande problema visto que Angola tem rejeitado os árbitros (representantes) do Estado Português - Marcelo Rebelo de Sousa e José Miguel Júdice não passaram no crivo das autoridades angolanas. E estamos perante mais um "diferendo" que nos custa milhões e cuja solução parece interessar a poucos, inclusive ao próprio governo português, apesar de haver diamantes à mistura.
E A MA ADMINISTRACAO EU SEMPRE DISSE.... OS GOVERNANTES SAO UNS IRRESPONSAVEIS COM O DINHEIRO PUBLICO.... ENVESTEM EM PROJECTOS... SEM DAR CONTAS A NINGUEM... CAMBADA....
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