Só ontem é que a empresa AgdA - Águas Públicas do Alentejo, S.A. publicou os contratos de prestação de serviços celebrados a 1 de Janeiro deste ano (para "Técnico de Laboratório" por 16.835,28 €, e para "Operador Sistema dos Minutos" por 6.816,24 €, durante 1 ano e seis meses, respectivamente). Além de demorar mais de quatro meses a cumprir uma determinação expressa no Código dos Contratos Públicos (para que o contrato celebrado por ajuste directo possa ser executado é necessário publicar, no Portal BASE, uma ficha com a informação relevante acerca desse contrato, da qual depende a sua eficácia), ainda recorreu a uma empresa de trabalho temporário para o recrutamento dos técnicos. Curiosamente, e como se vê no organograma funcional da AgdA (foto), esta empresa pública é bem apetrechada (tendo um total de 138 trabalhadores, 7 dos quais na Administração), não lhe faltando uma Divisão Administrativa e Financeira, com a correspondente área de Recursos Humanos. O Má Despesa não compreende a postura da empresa face à lei e a (suposta) falta de meios para tão singela tarefa de recrutamento, mas bem sabe que a transparência e a eficiência continuam a parecer conceitos sobrenaturais para a generalidade das empresas públicas.
N.B: Não estão em causa os valores dos contratos celebrados.
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