segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Prémios 2014 (parte 1)



Personalidade do anoPedro Santana Lopes, provedor da Santa Casa da Misericórdia
Em Abril  revelámos o absurdo que foi a festa de Natal promovida pela Santa Casa num largo da capital, com gastos superiores a meio milhão de euros. No mês seguinte foi a vez de divulgarmos uma queixa, a que tivemos acesso, endereçada a várias entidades governamentais e judiciais, sobre esquemas duvidosos de contratação pública na mesma instituição. Em Agosto o jornal Público publicou várias notícias em linha com essas preocupações. Tachos, despesimo e falta de transparência podiam ser os nomes do meio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Autarquia do ano: Junta de Freguesia de Campolide, Lisboa
Não é um modelo a seguir, ao contrário do que apregoa o seu presidente. Tudo começou com a descoberta da contratação de uma empresa para gerir queixas dos cidadãos, cuja publicitação por parte do Má Despesa até foi alvo de resposta/comentário do presidente. Perante tanta atenção demonstrada pelo presidente, o Má Despesa quis retribuir e lá foi espreitar o site da junta para saber
se Campolide respeita o direito constitucional de acesso à informação pública- sem surpresa constatou-se que "opacidade" podia ser o apelido desta autarquia local. Sem alternativa, o Má Despesa mergulhou no portal BASE e descobriu que Campolide até parece um clube de casais e amigos.

 Entidade publica do anoBanco de Portugal
O Banco de Portugal podia ganhar vários prémios do Má Despesa. Esta instituição, além de falhar em toda a linha a sua principal missão de supervisão do sistema bancário nacional, continua a levar uma vida faustosa sem qualquer apontamento de austeridade. A prova disso são os 28 bons carros que comprou no último ano.

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