É certo e sabido que Alberto João Jardim manda na Madeira e o seu tempo de permanência no governo já ultrapassou o do angolano José Eduardo dos Santos. Foi empossado a 17 de Março de 1978 e no próximo mês bate a longevidade de Salazar. Só boas referências, portanto. A região autónoma da Madeira sempre despertou a atenção do Má Despesa tanto que antes de ser conhecido o buraco orçamental do arquipélago, em Agosto de 2011, escrevemos à troika a denunciar o despesismo do governo regional. A Madeira é tão peculiarmente democrática que no Verão passado Alberto João até rasgou um exemplar do Diário de Notícias da Madeira durante a visita realizada ao Rali Vinho da Madeira. Já se sabe que o presidente lida mal com a concorrência e que o governo regional até sustenta um jornal, o famoso Jornal da Madeira. E sustenta bem: este ano reservou-lhe mais de 4,5 milhões de euros (€ 4.670.126), valor superior ao destinado ao Conservatório - Escola Profissional das Artes da Madeira (€ 4.388.518), por exemplo. Esta despesa vale por si e dispensa chamar a terreiro o buraco orçamental sem fim e as ilegalidades de gestão dos governos de Jardim.
E o Governo Central "emprestou" à Região 1,5 mil milhões de € a qual já disse através do "Soba" que não tem condições de cumprir com os termos do acordo. Mas não é de admirar. Dar dinheiro a essa personagem é o mesmo que dar fósforos a um pirómano.
ResponderEliminarAqui é um caso evidente em como é urgente separar a gestão- que deve ser profissional, dos eleitos politicos- a quem se pede o faro que só jardins e porcosassados têm em modo refinado mas que se torna criminosa quando se confunde com a gestão. Como não é preciso inventar nada já que europeus eficientes aplicaram nos seus países basta-nos informara-nos em pormenor e optar pelo que nos parecer melhor.Agora se os eleitores tiverem tanto empenhocooeu que seja antes ques estes muitos jardins que pululam pelo país antes que eles empenhem o futuro dos nossos bisnetos.
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