Valadares Tavares (professor
catedrático do Instituto Superior Técnico de Investigação
Operacional e Engenharia de Sistemas) foi o convidado de uma das
edições mais recentes do Olhos nos Olhos na TVI24, onde falou sobre
a relação entre o Estado e as empresas. Vale a pena ouvir o relato
esquizofrénico sobre a forma como o sector público contrata
serviços e bens. A partir do minuto 25 Valadares Tavares fala sobre
os ajustes directos, nomeadamente como impedem a possibilidade de
concorrência entre empresas e a escolha de fornecedores com preços
mais baixos. Valadares Tavares explica como é possível que em
Portugal haja ajustes directos acima dos valores inscritos na lei. O mesmo responsável sustenta que, caso houvesse maior transparência nesta matéria, o Estado podia poupar mil milhões de euros.
Não é bem assim, pois mesmo no ajuste directo é possível abrir concurso a mais do que uma empresa.
ResponderEliminarTrabalho numa empresa que fornece entidades estatais, e creio que apenas 20% dos ajustes diretos foram efectuados (adjudicados) sem apresentação de proposta a mais do que uma entidade fornecedora.
E nós nunca sabemos previamente se a entidade estatal está ou não a apresentar a proposta apenas à nossa empresa ou também a outras, seja por papel ou por plataforma electrónica.