quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

MDP TV: A perversão dos ajustes directos


Valadares Tavares (professor catedrático do Instituto Superior Técnico de Investigação Operacional e Engenharia de Sistemas) foi o convidado de uma das edições mais recentes do Olhos nos Olhos na TVI24, onde falou sobre a relação entre o Estado e as empresas. Vale a pena ouvir o relato esquizofrénico sobre a forma como o sector público contrata serviços e bens. A partir do minuto 25 Valadares Tavares fala sobre os ajustes directos, nomeadamente como impedem a possibilidade de concorrência entre empresas e a escolha de fornecedores com preços mais baixos. Valadares Tavares explica como é possível que em Portugal haja ajustes directos acima dos valores inscritos na lei. O mesmo responsável sustenta que, caso houvesse maior transparência nesta matéria, o Estado podia poupar mil milhões de euros



1 comentário:

  1. Não é bem assim, pois mesmo no ajuste directo é possível abrir concurso a mais do que uma empresa.

    Trabalho numa empresa que fornece entidades estatais, e creio que apenas 20% dos ajustes diretos foram efectuados (adjudicados) sem apresentação de proposta a mais do que uma entidade fornecedora.

    E nós nunca sabemos previamente se a entidade estatal está ou não a apresentar a proposta apenas à nossa empresa ou também a outras, seja por papel ou por plataforma electrónica.

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