terça-feira, 28 de junho de 2016

Como o Secretário de Estado do Ambiente omitiu informação relevante ao Banco público


Sugestão de mensagem do Secretário de Estado do Ambiente aos portugueses

O caso do Secretário de Estado do Ambiente (SEA), Carlos Martins, que usa morada no Algarve para ter subsídio foi noticiado pelo jornal Expresso na edição em papel mas só hoje se tornou viral nas redes sociais. E segundo o Diário de Notícias de hoje, o governante usa o contrato bancário de compra e venda e o mútuo com hipoteca celebrado com a Caixa Geral de Depósitos para justificar a não alteração de morada, apesar de residir em casa própria localizada no concelho de Cascais. Ou seja, segundo o DN, Carlos Martins respondeu que "A não observação dessa situação [residir no Algarve] poderia fazer incorrer em incumprimento contratual e no direito da referida instituição bancária de exigir o imediato pagamento do valor do empréstimo". Desta forma, o próprio SEA admite que tem de manter a declaração- falsa -de morada para conservar as condições do contrato celebrado com a CGD. O Má Despesa ignora as condições obtidas por Carlos Martins junto da CGD mas sabe que, segundo o Banco de Portugal, quem tem crédito à habitação "deve comunicar prontamente à instituição de crédito as alterações de morada, estado civil, regime de casamento e outras circunstâncias relevantes." Carlos Martins declarou, entretanto, que abdicou do subsídio de alojamento, mas será que já comunicou à CGD  que não vive no Algarve desde Novembro? E o Banco público vai fingir que não sabe disto? Ainda por cima a CGD está com falta de muito dinheiro, como se sabe.

NB: Ficamos a aguardar pela restituição dos subsídios de alojamento recebidos até à presente data. 

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