Um cidadão partilhou com o Má Despesa
uma queixa que apresentou a propósito do tamanho das letras e
algarismos do Cartão do Cidadão. A resposta da Linha de Apoio ao
Cartão de Cidadão não podia ser mais confusa, já que está
escrita no melhor “burocratês” nacional.
QUEIXA: “Porventura já se detiveram
a analisar devidamente este cartão? Por acaso já alguém reparou
(agora é tarde..) para o tamanho e cor do texto, sobretudo o que
identifica cada um dos 3 números existentes no verso do cartão,
para já não falar nos próprios números? É este um cartão
verdadeiramente nacional, portanto para utilização geral
ou só para alguns? (se é que alguém consegue ler este texto....).
Estes pormenores não têm de ser avaliados, experimentados e
testados até à exaustão, tendo em conta a finalidade a que se
destina e a importância do documento em causa?
De facto são perguntas e dúvidas
a mais para um documento que só agora entrou em vigor, que deve
ter representado um avultado investimento para Estado,
pago por todos os portugueses (e europeus...) e que devia ter
responsáveis identificados e punidos por esta, desculpem o termo,
borrada nacional.
Agradeço a atenção e aguardo os
vossos comentários e resposta à dúvidas deste cidadão.”
RESPOSTA: “Relativamente à sugestão
apresentada cabe-me esclarecer:
A Portaria nº 202/2007, de 13 de
fevereiro, aprovou o modelo oficial e exclusivo do cartão de
cidadão, ao abrigo do disposto no nº 2 do art. 25º da Lei 7/2007,
de 5 de fevereiro – Lei que cria o cartão de cidadão e rege a sua
emissão, substituição, utilização e cancelamento.
Pela citada Portaria foram fixadas os
elementos de segurança física que compõem o cartão de cidadão,
constituindo os códigos fontes específicos utilizados, um dos
elementos de segurança quanto à autenticidade do documento.
Acresce que:
a) o cartão de cidadão é
personalizado através da técnica de gravação laser;
b) os campos relativos aos números
de identificação setoriais são gravados por forma a terem relevo,
tornando os números mais legíveis.
Agradecemos a sugestão apresentada,
constituindo a mesma um contributo para melhoria contínua dos
serviços, uma vez que é nosso objetivo primacial a prestação de
um serviço público de qualidade balizado pela lei e satisfação
dos cidadãos, inserindo-se nesta última a melhoria da imagem do
cartão de cidadão.”
até nem foi mau de todo - mereceu resposta
ResponderEliminaresqueceram-se de dizer o mais relevante:
ResponderEliminaro cartão deve ser o mais dificil possivel de falsificar; é estudado para ser usado por entidades que tem (programado era) leitores opticos que automatizam a maior parte dos procedimentos.
como eu muitas coisas (eolicas,PPPS) o azar é que somos governados por ineficientes cheios de boas intençoes. escolhidos por eleitores tambem que só tem boas intençoes e pouca cabeça.
dafuk....
ResponderEliminarE a resposta é qual, afinal?
ResponderEliminarPercebi melhor a resposta que a queixa
ResponderEliminarConcordo Nuno José
EliminarA queixa faz pouco sentido, a resposta é clara e concisa.
Talvez não fosse pior aqui os blogueiros do MDP aprenderem algum português básico!
.
De ridículo em ridículo vão perdendo alguma da credibilidade que tinham, com estas palermices e com o aproveitamento da causa para vender livros e outras tretas!
Absolutamente de acordo
EliminarConcordo que o CC devia ter um maior tamanho nos algarismos inscritos. Torna-se bastante difícil ler os números.
ResponderEliminarPara quem não entenda, a linguagem do cartão é para leitores electrónicos. Em algumas instituições/serviços do estado foram distribuídos leitores na média 1 por computador. E pelos vistos cada um de nós também deveria ter um em casa (necessário para ler os certificados). Óptimo para os vendedores de leitores... e mau para quem usa MacOSX.
ResponderEliminarFuncionam em WIndows Mac e LINUX
EliminarEsta resposta serve, e acredito que seja usada, para responder a qualquer questão sobre o CC!
ResponderEliminarReleve– se isso face à hermética segurança deste cartão que já leva uns anos.
ResponderEliminarAcho um pouco forte a queixa quando apenas se sugere o aumento da letra e números.
Quanto à resposta, o único senão é NÃO responder à queixa, porque, de resto, acho a linguagem absolutamente adequada.
...cabelo em casca de ovo...
Se tivessem encomendado o serviço a qualquer iniciante de marketing, por meia dúzia de tostões! ou a qualquer empresa de telemóveis! (Veja-se os números de alguns telemóveis séniors). O grande problema é que quem estudou e encomendou o Cartão de Cidadão de certeza que foram os técnicos altamente qualificados de acessoria ao governo com vinte e poucos anos como à bem pouco tempo demonstrou uma reportagem na TV. Paga Zé Povinho!!!
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